quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ecossis Soluções Ambientais será expositora na Ecoenergy

Feira Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para geração de energia acontece no dias 15,16 e 17 de setembro.

A Ecossis Soluções Ambientais estará participando nos dias 15, 16 e 17 da Feira Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para geração de energia (Ecoenergy), no Centro de Exposições Imigrantes, em são Paulo/SP.

O Evento irá agrupar num mesmo espaço empresas ligadas às tecnologias limpas e tem o intuito de mostrar lançamentos, o atual estágio de crescimento, desenvolvimento e tecnologia, possibilitando aos expositores a conquista de novos mercados internos e externos, através das possíveis parcerias com os visitantes.

Segundo Gustavo Leite a Ecoenergy é uma ótima oportunidade de estimular e permitir que as empresas e a população tenham conhecimento de práticas sustentáveis de sucesso e que elas sejam cada vez mais adotadas, ressaltou Leite.

Para a exposição, a Ecossis conta com um stand exclusivo, além de materiais audiovisuais e brindes que serão distribuídos aos visitantes do stand. Para maiores informações sobre a Ecoenergy acesse o site: http://feiraecoenergy.com.br/

* Lenize Lopes

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Instituto Biota desenterra ossadas de golfinhos para realização de estudos

Neste domingo (28), a equipe do Instituto Biota de Conservação desenterraram a ossada de quatro golfinhos nas praias de Jatiúca, Pontal e Riacho Doce. Os golfinhos foram encontrados mortos e enterrados pelos integrantes da Biota na praia até a sua decomposição. As ossadas serão encaminhas para estudos.

A ossada dos animais foram marcadas com dados de GPS e que facilitou a procura pela ossada. “Daqui vamos levá-los (os ossos) para a Universidade, eles serão limpos, vão ficar branquinhos, depois serão montados”, explicou o biólogo Bruno Stefanis, diretor executivo do Instituto. “Depois, vai vir um estudante de doutorado, que está realizando um estudo em todo o Brasil, e aqui em Alagoas, cedemos dois deles para a realização desse trabalho”, finalizou o biólogo.

Para desenterrar os animais da Praia de Jatíuca, os integrantes do Instituto Biota contaram com a proteção de policiais do Batalhão Ambiental. “Como é em área urbana, nos solicitamos a presença do BPA, pois ficamos receosos com a aceitação da população. Por conta do cheiro, da movimentação, alguns populares poderiam não gostar”, explicou Bruno. A reação da população, contudo, foi contrária. A ação da equipe ambiental chamou a atenção de muitos curiosos, que acompanharam de perto o trabalho do Instituto.
Fonte: Primeira edição

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cresce em 7,6% o volume de PET reciclado no Brasil

Cresceu em 7,6% o volume de PET reciclado no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) divulgados na última terça-feira (23). O país está entre os maiores recicladores de PET do mundo.

Em 2010, pelo menos 282 mil toneladas de embalagens foram destinadas corretamente, mesmo com o investimento em sistemas de coleta seletiva no Brasil sendo insatisfatório.

Os números fazem parte do 7.º Censo da Reciclagem do PET no Brasil. O levantamento indica que a alta demanda pelo PET reciclado continua garantindo a sustentabilidade, inclusive econômica, da atividade. No entanto, também mostra que ainda é grande a dificuldade da indústria para ter acesso à embalagem pós-consumo, que muitas vezes não tem a destinação adequada.

De acordo com Auri Marçon, presidente da Abipet, o Brasil precisa implantar o quanto antes um sistema de coleta seletiva eficiente, para continuar avançando nos índices de reciclagem. As empresas do setor do PET investiram em capacidade de reciclagem e em inovação. Mas o parque instalado tem forte ociosidade e será difícil continuar crescendo sem um sistema público de coleta seletiva que possibilite o retorno das embalagens pós-consumo à indústria.

O censo mostra que o Brasil dá a destinação adequada a 56% do total de embalagens PET consumidas. Esse material reciclado alimenta uma indústria diversificada, onde o maior usuário continua sendo o setor têxtil, com 38% do total reciclado. Em seguida estão as resinas insaturadas e alquídicas (19%), embalagens (17%), laminados e chapas (8%), fitas de arquear (7%), tubos (4%) e outros (7%).

A indústria da reciclagem do PET fechou o ano de 2010 com faturamento de R$ 1,18 bilhão, acima do R$ 1,09 bilhão registrado no ano anterior. Esse valor já corresponde a 36% de todo o faturamento do setor do PET no ano passado (embalagens PET mais produtos reciclados), que foi de R$ 3,27 bilhões.
Fonte: Primeira Edição

Reprodução das tartarugas marinhas teve um aumento de 20%

A Coordenação Nacional do Projeto Tamar/ICMBio acaba de divulgar os resultados finais da 30ª temporada reprodutiva das tartarugas marinhas (2010/2011), encerrada agora no primeiro semestre. Os dados apontam para novos recordes, só no continente: cerca de 18.200 ninhos registrados e protegidos, gerando aproximadamente 1 milhão e 250 mil filhotes que chegaram ao mar em segurança. Isso representa um aumento de 20% em relação à temporada reprodutiva anterior.

Esses resultados se referem à temporada no continente, nas áreas de reprodução. As ilhas estão fora, assim como áreas de alimentação, onde não há desovas, como Ubatuba e Ceará, por exemplo. Os avanços anunciados pela coordenadora técnica nacional do Tamar, oceanógrafa Neca Marcovaldi, resultam do trabalho de conservação realizado através de 16 bases de pesquisa instaladas em áreas prioritárias de desova monitoradas no litoral de cinco Estados brasileiros: Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.

Durante a temporada, entre setembro e março, foram flagradas 1.614 fêmeas em processo reprodutivo, incluindo indivíduos marcados em temporadas anteriores (535 fêmeas) e encontrados pela primeira vez (1.079 fêmeas). O esforço de marcação resultou no flagrante de 2.081 fêmeas em processo reprodutivo. Além da marcação e coleta de dados biométricos, foram recolhidas amostras de pele para estudos genéticos.

Novos aliados - Graças à continuidade dos esforços de educação ambiental, envolvimento comunitário e aprimoramento do monitoramento das praias, conseguiu-se manter mais de 70% dos ninhos no local original de postura escolhido pela fêmea (ninhos in situ), estratégia de conservação considerada ideal para as desovas de tartarugas marinhas.

Somente os ninhos sob risco de predação humana ou animal, ação da maré, ou localizados em áreas urbanizadas foram transferidos para os cercados de incubação, expostos às condições climáticas naturais, ou para trechos seguros de praia.

Os cercados protegem as desovas, mas não representam um recurso ideal. Mesmo assim, ressalta a coordenadora nacional do Tamar, têm excelente aproveitamento do ponto de vista da educação e sensibilização da sociedade, pois possibilitam a milhares de pessoas vivenciaram o nascimento das tartaruguinhas e seu caminho até o mar, inclusive em solturas programadas nas praias. São ações interativas que acabam conquistando novos aliados na defesa das tartarugas marinhas.
Fonte: Primeira edição

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Brasil inova com agenda sustentável para copa de 2014

“É a primeira Copa que trabalhará isso”, disse o coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa de 2014, Cláudio Langone, ao falar da decisão do governo federal de trabalhar a realização da Copa de 2014 em cima de uma agenda sustentável.

Nesta terça-feira (23), o coordenador participou de uma seminário Green Rio - Oportunidades e Desafios da copa 2014, promovido pelo portal Planeta Orgânico, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro. Um dos programas contemplados por essa agenda sustentável será o de produtos orgânicos.

Segundo Langone, o ciclo de eventos internacionais programados para o Brasil, que se iniciaram este ano com os Jogos Mundiais Militares, no Rio, deve ser aproveitado para a criação de uma agenda positiva. Ele acredita que esses eventos vão representar, por exemplo, uma oportunidade para o Brasil promover a agricultura orgânica.

Além da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Brasil vai sediar em 2012, no Rio de Janeiro, a Conferência Rio+20 da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo tema central será a economia verde.
Fonte: Primeira edição

EUA adotam medida brasileira de combate ao tabagismo

O governo dos EUA divulgou que, a partir de setembro de 2012, as empresas fabricantes de cigarro serão obrigadas a imprimir, em suas embalagens, imagens explícitas sobre as consequências do tabagismo para a saúde.

Proposta em novembro de 2010, a alteração nos maços norte-americanos será a maior mudança feita nas embalagens de cigarro do país em 25 anos, segundo a FDA - Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos EUA, que coordena a ação. No Brasil, essa medida é adotada desde 2002.

As nove imagens e textos de advertência que serão impressos nos maços de cigarro foram escolhidos pela própria população dos EUA, que sugeriu ao FDA fotos e frases sobre o tema entre novembro de 2010 e janeiro de 2011.

Por enquanto, quatro empresas fabricantes de cigarro já manifestaram indignação à medida e abriram processo contra o governo dos EUA, alegando que a decisão viola o direto de liberdade de expressão das marcas. 
Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Elecnor instalará parques eólicos no Brasil

Madri - A companhia espanhola Elecnor, através de sua filial Enerfin, instalará 28 megawatts eólicos no Brasil por um valor de R$ 104 milhões, informou nesta segunda-feira a empresa à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha.

O projeto vencido pela Elecnor, que está previsto que se conecte à rede em 2014, compreende a construção e exploração de um novo parque, no Estado do Rio Grande do Sul.

Este novo parque, chamado Dois Índios 2, no qual serão instalados 14 aerogeradores, será integrado no complexo eólico que a firma possui em Osório e que é considerado o maior de região ibero-americana, segundo Elecnor, que já tem em construção e exploração no Brasil 300 MW.

O desenvolvimento do parque Dois Índios 2 implica o aproveitamento das infraestruturas de transformação e conexão à rede com os quais conta o complexo de Osório, o que permitiu a Elecnor oferecer preços muito competitivos, fator determinante nas atuais circunstâncias do mercado eólico brasileiro.
Fonte: Exame

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rebelo critica a proporção que o Código Florestal tomou no país

Com o mesmo discurso utilizado na ultima audiência pública realizado no Senado Federal – na terça-feira (16), quando foi convidado pelas Comissões de Meio Ambiente (CMA), da Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e da Ciência e Tecnologia (CCT) que discutem as adaptação ao novo Código Florestal no Congresso Nacional, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) realizou uma palestra em Maceió sobre o tema, que segundo ele, é “muito importante para o Brasil, para a população brasileira, mas pena que coloca o Brasil em uma encruzilhada”.

Mais de 100 pessoas, entre estudantes, autoridades políticas e interessados no assunto, participaram da palestra que lotou o auditório da faculdade Mauricio de Nassau, na Ponta Verde. Com duração de um pouco mais de 1h30, estudantes transmitiram em tempo real a palestra do deputado para usuários da rede social facebook.

Com a mesma visão mostrada na audiência pública realizada no Senado, o deputado Aldo Rebelo voltou a criticar a proporção que esse debate tomou, segundo ele, graças a motivos internacionais ‘maquiados’. Para o parlamentar, a forma violenta com que o assunto vem sendo debatido, ‘não pode ser por conta da metragem da mata ciliar ou do tamanho da reserva legal’, segundo Rebelo, esses motivos ‘só podem ser comerciais’.“

Não existe reserva florestal em propriedade em nenhum país do mundo. Existe reserva florestal pública, e o Brasil é o país que mais tem. Então, no fundo, nós não estamos debatendo o tamanho da mata ciliar e reserva legal, e sim, se o Brasil tem condições de decidir de forma soberana o usufruto dos seus meios, dos seus recursos, sem que essa decisão seja subordinada a interesses exteriores. O debate é comercial: a Agricultura frágil de países desenvolvidos versus a forte agricultura do país frágil [Brasil]”, garantiu o parlamentar.

Público participou da palestra concordou com o deputado, a decisão de aprovar o texto foi trabalho de muito estudo, em que ele, como relator do projeto na Câmara, andou pelas diversas partes do país e buscou ver em que pontos a legislação merecia ser mudada. “Você tem que combinar a agricultura com a preservação. Isso é que tem que ser feito. E não proibir simplesmente. A agricultura do mundo é em várzea desde que o mundo é mundo. 

Mas foi proibida depois que o Conama mudou a resolução, e essa alteração do Conselho tornou proibida toda a agricultura brasileira, toda a pecuária do pantanal mato-grossense. Tudo proibido do dia pra noite. E por que isso? Porque se legislou sem que a realidade fosse levada em conta. Simples é escolher um lado e desconhecer o outro”, criticou o deputado.

Sobre a questão das anistias, ponto central do debate sobre o Código, Aldo Rebelo acusou o governo de não assumir a responsabilidade de fazer cumprir a lei e querer jogar essa responsabilidade para ele. “O presidente Lula fez uma decreto suspendendo a aplicação dessa lei, a presidente Dilma fez um decreto prorrogando a suspensão dessa lei. Ou seja, a gente tem uma lei que não pode ser comprida porque tem decreto suspendendo ela, e quando eu copio a lei, aí dizem ‘não, está anistiando’”.

Segundo Aldo Rebelo, essa lei é ‘inaplicável’, e nem ele e nem o governo quiseram assumir a responsabilidade, a oposição o fez. “Eles não fizeram a lei, eu também não fiz a proposta, a oposição fez. Que foi o ponto da discórdia. O meu relatório foi aprovado, mas ficou com esse buraco”, se defendeu o parlamentar.
Fonte: primeira edição

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Consumo colaborativo: Uma nova prática brasileira

Em junho, entrou no ar o DescolaAí, portal colaborativo para empréstimos e trocas de objetos. Com ele, você pode pegar um livro para ajudar no trabalho da faculdade no fim de semana, uma caixa de som pra um churrasco e até mesmo um vestido de festa (desses que a gente esquece no armário por falta de ocasião). Já parou para pensar em quantos outros objetos você tem em casa que ficam parados na gaveta por meses?

A proposta do site é conectar pessoas que estejam dispostas a emprestar ou trocar alguns pertences e outras tantas que precisam deles por qualquer motivo específico. Para fazer parte, é preciso se cadastrar no site. Você pode divulgar objetos que deseja disponibilizar para locação ou apenas procurar por algo. O sistema faz a busca do objeto mais próximo por meio do CEP e assim coloca locador e locatário em contato para negociação de valores e prazos de devolução.

Para garantir a segurança no empréstimo, é gerada uma senha exclusiva e igual para as duas pessoas envolvidas. Quem aluga o produto deve informar os dados de cartão de crédito e o valor só é debitado depois que o objeto é devolvido (e conferido – há uma taxa para objetos que voltarem danificados). Depois de tudo, as pessoas podem dar notas umas as outras, que serve como uma referência para os próximos usuários, uma indicação de “confiança”.

A iniciativa brasileira faz parte de uma das principais tendências quando o assunto é consumo: fazê-lo de forma colaborativa. Assim, não existe apenas o que é “meu”, mas sim, o que pode ser “nosso”. Compartilhamento é a questão chave e pode trazer, com o aumento da prática, boas mudanças nos padrões de consumo, já que quando algo é dividido entre várias pessoas a demanda para fabricação de um objeto novo diminui.

Sobre o projeto, Gilberto Dimenstein disse: “você não precisa ter pra você, basta poder usar.” E você, o que acha? Já pensou em consumir de forma colaborativa?
Fonte: Super Interessante

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Você sabe qual a importância da umidade do ar?

Quando um meio de comunicação divulga a temperatura, normalmente, também é informada a umidade relativa do ar. Mas, afinal, o que é umidade do ar e qual a sua importância?

A quantidade de vapor de água existente na atmosfera é denominada umidade do ar. Os valores podem ser expressos em números absolutos (g/m³) ou em forma relativa (%) ao seu ponto de saturação. Esse é um dos elementos analisados para a caracterização climática de um determinado local.

Entre os métodos utilizados para medir a umidade do ar estão o psicrômetro (calcula a velocidade de evaporação da água) e o higrômetro (mede a quantidade de água presente nos gases). Esses dados podem ser obtidos através de porcentagens, por exemplo: a umidade relativa do ar é de 75%. Nesse caso, significa que restam 25% para o ar reter todo o vapor de água e transformá-lo no estado líquido.

Vários fatores influenciam na umidade do ar, tais como a temperatura, cobertura vegetal, quantidade de edificações, presença de rios, lagos, mares, etc. O vapor de água presente no ar atmosférico pode desencadear nevoeiros, neblinas, orvalhos, geadas, etc. 

A umidade do ar de um determinado local interfere diretamente na qualidade de vida dos habitantes. Baixas umidades podem gerar problemas respiratórios, sangramentos nasais, desidratação, etc. Já as altas umidades podem provocar tonturas e proliferação de fungos.
Fonte: Brasil Escola

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Nova Emater será apresentada hoje

Nesta sexta-feira, o governador Teotonio Vilela Filho irá apresentar o Projeto de Lei de criação da nova Emater – que vai se chamar Instituto de Desenvolvimento Rural Sustentável, mas continuará sendo chamado de Emater, por conta do peso do nome e à pedido dos agricultores – o órgão será uma espécie de assistência técnica e extensão rural aos agricultores de Alagoas. A apresentação acontecerá a partir das 10h, no auditório Aquatune, no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.

“O nosso governo tem dado à agricultura familiar a atenção devida a um setor fundamental no desenvolvimento do Estado”, disse o governador via twitter. A nova Emater será vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), mas, de acordo com o secretário Jorge Dantas, o órgão terá autonomia financeira e administrativa.

Aproveitando o momento, Teotonio Vilela vai assinar uma novo projeto de lei que irá beneficiar os agricultores familiares. “Assinaremos Projeto de Lei isentando os agricultores familiares de taxa sobre nota fiscal avulsa na comercialização de seus produtos”, explicou o governador.
Fonte: Primeira Edição

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Código Florestal deve ser votado dia 24 na Comissão de Constituição e Justiça

O projeto de Lei do novo Código Florestal já pode ser votado no próximo dia 24 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator do projeto, nesta comissão, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), acredita que em 15 dias poderá apresentar seu voto aos integrantes do colegiado.

O senador informou que está analisando as 25 emendas apresentadas ao texto, mas Luiz Henrique acredita que seu voto à CCJ, deverá opinar apenas sobre a constitucionalidade e juricidade do projeto enviado pela Câmara, deixando as emendas e demais questões de mérito para seu voto na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), onde também é relator.

As emendas apresentadas e as discussões realizadas até o momento indicam que o texto deverá ser modificado pelos senadores, mas Luiz Henrique considera que não serão modificações muito expressivas. “Se depender de mim, as mudanças serão mínimas”, afirmou.

Além da CCJ e da CRA, o projeto de novo Código Florestal também será analisado pelas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
Fonte: Primeira Edição 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quer ganhar uma Agenda Ecológica da Ecossis? Veja como!

Água engarrafada custa até 2 mil vezes mais que água da torneira

Em 2010, Annie Leonnard que fez vídeo A História das Coisas e A História dos Cosméticos, , lançou uma explicação para o problema das garrafinhas de água – o filme A História da Água Engarrafada. A ativista conta como o processo de produção desse tipo de água impacta os recursos do planeta e porque a consumimos dessa forma. As empresas fabricantes, segundo ela, argumentam que apenas atendem a uma demanda do mercado. “Mas quem demandaria uma água menos sustentável, menos saborosa, um produto muito mais caro, especialmente aquela água que você pode pegar quase de graça na sua cozinha?”, indaga.

O consumo excessivo de água engarrafada começou quando os consumidores passaram a considerar a qualidade superior desse produto como uma verdade absoluta. “Uma das primeiras táticas de marketing foi assustar as pessoas sobre a água da torneira. Você faz com que elas se sintam apavoradas e inseguras caso não tenham o seu produto. É isso que a indústria de água engarrafada fez”, diz Annie. Essa dinâmica do mercado resultou em números estrondosos: dados da Inside the Bottle mostram que 1/5 da população do Canadá e EUA bebe somente água em garrafa. Só os norte-americanos consomem meio milhão de unidades por semana – o suficiente para dar cinco voltas ao mundo. Consegue imaginar?

Quando bebemos água na garrafinha, pagamos cerca de 2 mil vezes mais do que se consumíssemos pela torneira. Segundo a Bottled Water Blues, 90% do custo dessa água está na fabricação do rótulo, tampa e garrafa, que usam recursos como petróleo. “A cada ano, a fabricação das garrafas plásticas utilizadas para água engarrafada nos EUA requer uma quantidade de petróleo e energia suficiente para abastecer um milhão de carros”, mostra Annie. Depois das etapas de produção, há o transporte do produto. Muita energia é gasta para fabricar embalagens resistentes para que a água possa “andar” por todo o planeta. Assim, uma garrafinha de água da França pode ser consumida aqui no Brasil. Depois do consumo, vem o descarte: 80% das garrafas acabam em aterros sanitários ou são incineradas. Mais lixo…

Por aqui, o movimento Água na Jarra, da organização Igtiba, incentiva o consumo de água filtrada no lugar das garrafinhas em restaurantes, empresas, hotéis e eventos. Para participar, o estabelecimento se compromete a servir água em jarras e deve seguir algumas regras: usar água tratada fornecida pela concessionária pública da cidade, usar filtro purificador certificado pelo Inmetro, limpar periodicamente a caixa d´água e servir a água em recipientes reutilizáveis. O site mantém um guia de restaurantes que aderiram à iniciativa.

Em muitas cidades do mundo não é possível consumir água da torneira. Mesmo quando é, muita gente têm medo. É importante questionar o que está por trás dessa indústria e como o dinheiro é investido. Annie Leonard mostra o contraponto: “no mundo, bilhões de pessoas não tem acesso à água limpa e as cidades gastam milhões de dólares para lidar com todas as garrafas plásticas que descartamos. Como seria se nós gastássemos esse dinheiro melhorando nosso sistema de água ou prevenindo a poluição?”
Fonte: Super Interessante

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Novas normas para evitar publicidade “verde” enganosa já começaram a valer

Como saber se um produto realmente é aquilo que mostra a embalagem? O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) estabeleceu uma série de normas éticas, que começaram no dia 1º de agosto, para quando o apelo publicitário é voltado à sustentabilidade.

O objetivo é evitar o chamado greenwashing – a “maquiagem verde”, ou seja, quando um produto ou serviço se diz sustentável, mas não é. O texto do Conselho diz que “o sentido geral das novas normas é reduzir o espaço para usos do tema sustentabilidade que, de alguma forma, possam banalizá-lo ou confundir os consumidores.”

Para isso, as campanhas e produtos que façam menção ao tema devem obedecer aos princípios da: veracidade (as informações devem ser verdadeiras e passíveis de comprovação); exatidão (informações precisas, sem dados vagos e genéricos); pertinência (a informação “verde” deve ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados) e relevância (qualquer benefício ambiental anunciado deve ser significativo em termos de impacto sobre o meio ambiente).

O Conar poderá advertir ou suspender campanhas de empresas que não comprovarem os benefícios ambientais daquilo que estão oferecendo. Segundo o Conselho, a ideia não é punir as empresas, mas “elevar o nível da publicidade sobre sustentabilidade.” As normas valem para todos os meios de comunicação.
Fonte: Super Interessante

Planta da tequila poderá abastecer carros no futuro

A agave é uma planta típica da América Central, cujo produto mais conhecido é a tequila. Mas ela pode ter também finalidade energética, usada para a produção de bioetanol. É o que defendem pesquisadores britânicos e australianos em artigo publicado no periódico especializado Energy and Environmental Science.

O gênero de suculentas, abundante principalmente no México, espalha-se por extensas plantações que visam sobretudo a produção de tequila. Contudo, segundo os pesquisadores, exibe vantagens sobre alguns recursos naturais utilizados para a fabricação de etanol, como a cana-de-açúcar, e poderia ser cultivado com o propósito de abastecer um mundo cada vez mais escasso em petróleo.

“A planta agave é provavelmente uma das culturas mais promissoras que podemos cultivar para produzir combustíveis de etanol”, afirma Daniel Tan, fisiologista vegetal da Universidade de Sydney, na Austrália, responsável pelo artigo. “Ela pode crescer em regiões áridas e sem irrigação; não compete com outras lavouras nem exige muito dos limitados recursos de água.”

De acordo com Tan, a energia do etanol derivado do agave é cinco vezes maior do que a utilizada para produzi-lo. Isso torna o "negócio" interessante como é atualmente o cultivo da cana.

Além disso, lavouras de agave podem compensar a emissão de gases de efeito estufa com a absorção do dióxido de carbono. Um projeto piloto, uma plantação de agave com o propósito de servir a fabricação de biocombustível, está sendo conduzido no estado australiano de Queensland. Novas tecnologias devem ser desenvolvidas para sustentar a promissora ideia.
Fonte: Exame

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Conheça as 10 cidades mais poluídas do mundo

Consultoria dá nota para condições ambientais nas cidades.Todo ano a consultoria Mercer elabora um relatório avaliando a qualidade de vida em 221 grandes cidades do mundo. Um dos rankings preparados pela consultoria é o “Eco-City”, que classifica as cidades do ponto de vista ambiental. Segundo esta lista, Porto-Príncipe, capital do Haiti, é a cidade mais poluída do mundo.

Os critérios que a consultoria leva em conta em sua pesquisa são a oferta de água doce, o volume de água potável, as medidas para remoção de resíduos, a condição dos esgotos, poluição do ar e nível de congestionamentos. Cada cidade recebe uma nota, que tem como referência o número 100, nota atribuída a Nova York.

Quanto menor a nota, piores são as condições ambientais. A cidade mais limpa é Calgary, no Canadá, que ficou com a nota 145,7. Porto-Príncipe, a mais poluída, recebeu a nota 27,8. As cidades brasileiras mais limpas são Brasília e Rio de Janeiro, que ficaram com as notas 92,6 e 89,2, respectivamente. São Paulo é a mais poluída, com nota 75,7.

 

1ª  - Porto Príncipe (Haiti) - A cidade de Porto Príncipe, capital do Haiti, que foi castigada por um terremoto no ano passado, é a mais poluída do mundo. Ar e água são poluídos em níveis que comprometem a saúde da população. A pontuação da cidade na avaliação feita pela consultoria é 27,8.




2ª - Daka (Bangladesh) -  Há anos que a cidade enfrenta uma luta sem fim contra a poluição de suas águas. A superfície dos reservatórios frequentemente apresenta um aspecto viscoso, por causa da grande quantidade de pesticidas despejados na água. A cidade é a segunda mais poluída e recebeu a nota 30,9 da consultoria Mercer. 

                                                                                                  

3ª - Baku (Azerbaijão) - Cercada por grandes polos produtores e consumidores de petróleo, Baku, no Azerbaijão, sofre com níveis alarmantes de poluição do ar. A cidade tem uma atmosfera carregada de partículas derivadas da perfuração e do transporte de petróleo. Ela é a terceira mais poluída do mundo, alcançando a nota 31,9.




 

4ª - Kolkata (India) - Encontrar cidades poluídas na Índia não é tarefa das mais difíceis. Três delas estão no ranking das mais sujas do mundo. Seus maiores problemas são o despejo de resíduos plásticos e a emissão de poluentes dos escapamentos dos carros velhos que circulam pela cidade. O excesso de construções também colabora para aumentar a carga de partículas tóxicas no ar. A cidade recebeu a nota 39,2.

 


5ª Antananarivo(Madagascar) A ilha de Madagascar é conhecida pela exuberância de sua fauna e flora. Entretanto, a ação humana na ilha já começa a ofuscar sua biodiversidade. A capital, Antananarivo, convive problemas típicos de grandes concentrações humanas, como a contaminação de águas por causa dos esgotos e a poluição do ar. A cidade recebeu a nota 39,7, e é a quinta mais poluída.

 

6ª - Cidade do México (México) - Na década de 1990, cerca de 100 mil crianças morriam a cada ano na Cidade do México por causa da poluição do ar. Em 20 anos o governo se esforçou para reduzir a emissão de poluentes, mas a cidade ainda é conhecida como a capital da poluição atmosférica na América do Norte. Limpar o ar da cidade ainda é um dos principais desafios da cidade mexicana, que ainda lida com outras questões como superpopulação e violência urbana.


7ª Mumbai (Índia) - Experimentou um crescimento vertiginoso nas duas últimas décadas. Com ele, vieram também problemas típicos, como um saneamento insuficiente, e o trânsito tão comum às grandes cidades. Assim, tanto os reservatórios de água quanto o ar, sofrem com descargas de poluentes. Mumbai recebeu a nota 40,4, e é a sétima cidade mais poluída do mundo.

8ª  - Bagdá (Iraque) - A contaminação dos reservatórios de água de Bagdá representa uma séria ameaça à saúde da população. Como ocorreu em 2007, quando um surto de cólera atingiu diversas províncias. Segundo a ONU, o nível de poluição atmosférica, decorrente da constante queima de combustíveis fósseis, também preocupa. Bagdá é a oitava cidade mais poluída do mundo.

 

9ª - Nova Déli (Índia) - No rio Yamuna, em Nova Déli, é possível ver de tudo, menos água. Camadas de lixo cobrem a superfície e ajudam a criar o ambiente propício para a disseminação de doenças. Não é à toa que a cidade indiana tem um dos maiores índices de mortalidade infantil do mundo.  Ela é a nona cidade mais poluída e recebe a nota 43,4.


10ª - Lagos (Nigéria) -  A cidade conta com uma precária rede de saneamento básico. Além disso, diversas indústrias estão dispostas ao longo dos rios da cidade. O resultado: poluição das águas. Lagos também sofre com a poluição do ar. Boa parte do combustível usado nos carros nigerianos tem alto teor de chumbo, que é altamente nocivo, e é despejado no ar em grandes quantidades. Fonte: Exame

Natura abre edital para projetos de crédito de carbono

Projetos de crédito de carbono desenvolvidos no Brasil e outros países da América Latina, como Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru, podem concorrer ao edital da Natura, aberto no dia 16 de maio. O Edital Natura Carbono Neutro selecionará projetos de redução de emissão ou de remoção de gases do efeito estufa, com o objetivo de compensar as emissões dos processos de produções que foram impossíveis de reduzir nos anos de 2011 e 2012.

Serão selecionados tanto projetos de diminuição ou substituição de combustíveis não-renováveis, como os que envolvem florestas, que por sua vez podem ser de dois tipos: de recuperação de áreas degradadas ou de REDD+ – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, que evita o desmatamento de áreas conservadas.

Também serão aceitos outros projetos que apresentem práticas, tecnologias e soluções diferenciadas no combate ao aquecimento global. Os principais critérios de seleção são o perfil socioambiental e o potencial inovador das propostas.

O regulamento e o formulário para inscrição estão disponíveis no site do Projeto Carbono Neutro* até o dia 5 de agosto.

Fontes alternativas geram somente 60% do previsto em 2010

As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), térmicas a biomassa e usinas eólicas presentes na matriz elétrica brasileira geraram somente 60% do que era esperado no ano passado. Um levantamento apresentado nesta quarta-feira (3/8), durante o Energy Summit, no Rio de Janeiro, pelo consultor Mário Veiga, mostra a produção de 2.700MWmédios por essas plantas, contra uma previsão de cerca de 4.300MWmédios.

"Na operação real, a gente tem verificado uma geração menor do que aquela que é declarada por eles como referência para garantia física", aponta o diretror-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, referindo-se a PCHs, usinas a biomassa e eólicas, essas últimas "em menor escala". "Isso vem acontecendo desde 2009, porque essas são usinas em que não há um cálculo da eneriga garantida, elas são praticamente declaradas pelo agente", completa.

O assunto foi abordado na resolução normativa 440 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que propõe que a geração das usinas existentes seja calculada a partir da média mensal apurada nos últimos cinco anos. A medida também terá efeito nas plantas futuras, que terão sua previsão baseada nos empreendimentos já em operação. A proposta, porém, foi temporariamente suspensa nesta segunda-feira a pedido do Ministério de Minas e Energia.

Chipp acredita que o assunto tem que "ser estudado com mais profundidade". A maior preocupação demostrada pelo executivo é com relação às usinas, particularmente as eólicas, que ainda serão implementadas. "Os projetos se modificam. As eólicas, por exemplo, tinham torres de 50 metros, e agora têm torres de 100 metros, o que dobra a geração", justifica, lembrando que os projetos com problemas foram viabilizados pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Segundo Chipp, a frustração de geração "vem acontecendo desde 2009" e a resolução da Aneel seria um meio de "colocar a operação mais próxima do que se planeja". "Senão, você imagina que tem uma sobra X e essa sobra na verdade é Y. Essa é a preocupação". Ainda assim, o operador defende que a mudança seja "melhor pensada". Chipp adianta ainda que o assunto começará a ser discutido nesta quinta-feira (4/8), em uma reunião no Ministério de Minas e Energia. "A decisão de se aguardar foi muito boa".

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, também defende uma maior cautela. "É natural que você tenha variabilidade, então, pegar um ano e tirar conclusão em cima é complicado. A própria hidrelétrica tem anos secos e úmidos, a cana tem safras boas e ruins", argumenta. Para o executivo do governo, não se pode generalizar, e muito meos "dizer que uma fonte é ruim ou boa".

Tolmasquim também ressalta que as usinas viabilizadas por leilões ainda não fazem parte do levantamento. "São as usinas do Proinfa, que é outro marco regulatório, não exigia certificações (de vento), nada disso que a gente pede para o leilão. Tem sempre de se olhar uma série de tempo antes de tomar decisões".

Para Mário Veiga, da consultoria PSR, os números servem de "alerta" para o governo quanto à política energética. "Já temos uma Belo Monte de renováveis e a produção está abaixo do esperado", critica. O executivo ainda brincou e disse que "o governo passa por paixões"; primeiro, teriam sido as PCHs a receberem grandes incentivos, depois as usinas a biomassa. Como as fontes não corresponderam, teriam acabado "punidas". "Paixão, depois ódio, não é bom. As fontes são espetaculares para o Brasil; você só tem que ser realista com os preços delas", concluiu.
Fonte: Jornal da Energia

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Manifestação pacífica contra Código Florestal em frente ao Congresso acaba em prisão

Brasília – Jovens reuniram-se ontem (2) em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do novo Código Florestal e contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Os manifestantes estavam acampados em Brasília desde domingo (31) e têm o objetivo de plantar mudas de árvores nativas do cerrado, no gramado em frente ao Congresso.

No domingo, três mudas foram plantadas: uma de Copaíba, uma de Ipê Roxo e outra de Aroeira, mas a Polícia Senado retirou todas. "Isso é um crime previsto em lei e, para cada muda retirada, 30 devem ser replantadas no lugar, ou seja, o Senado nos deve 90 mudas de plantas", disse o historiador Leandro Cruz, de 28 anos, que participava do manifesto. Às 16h, o grupo reuniu-se, plantou uma das mudas no gramado e, posteriormente, as polícias Federal e Militar foram acionadas.

"No domingo, fomos tratados com violência. A polícia veio e arrancou as mudas e, não satisfeitos, [os policiais] partiram para a agressão", afirma Augusto André, de 20 anos, do Rio Grande do Sul. Os policiais respeitaram uma espécie de culto que os manifestantes fizeram informalmente em torno da muda plantada, mas, logo depois, os jovens foram levados para a Delegacia do Senado, sob a alegação de que a perfuração do solo em frente ao Congresso era crime ambiental.

"Estamos aqui com plantas e não com armas. Queremos alertar a população que, com a aprovação do novo código, muito sangue será derramado", ressaltou Leandro. "Temos vídeo com a ação dos policiais, que pode ser visualizado no blog que criamos para o movimento [jardimdaliberdade.wordpress.com]", acrescenta. A bancada do P-SOL na Câmara dos Deputados se diz favorável ao movimento e ofereceu dois advogados do partido para representar os manifestantes.

Além de protestar contra o Código Florestal, os manifestantes querem manter o diálogo com a sociedade que, pare eles, está mal informada em relação ao projeto. "O novo Código Florestal nos faz ver que esse é um dos maiores escândalos governamentais desde a guerra do Iraque. Isso se não for mais. E a população precisa saber disso, uma vez que essa aprovação irá alterar suas vidas no futuro", acrescenta Leandro.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ecossis desenvolve Plano de Recuperação de Áreas Degradadas no Município de São Francisco de Assis

PRAD resultará em benefícios diretos e indiretos para o ambiente afetado. A prefeitura de São Francisco de Assis, RS, contratou a Ecossis Soluções Ambientais para desenvolver um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) em área alterada pela extração de basalto situada em zona rural do município.

Segundo o diretor técnico Juliano Moreira, responsável pelo projeto, o objetivo do PRAD é contemplar todas as ações necessárias para promover a recomposição e a recuperação das áreas identificadas como Passivos Ambientais, e estabelecer suas condições ambientais originais.

Para a execução do PRAD, a equipe da Ecossis utilizará métodos de recuperação e monitoramento das áreas pertubadas. Conforme o Biólogo Cássio Sartori será proposto a Recomposição do meio físico e da vegetação, com laudo, monitoramento e manutenção dessas áreas.

O estudo teve início em maio de 2011 e o projeto tem previsão para conclusão em dezembro de 2012. Fazem parte da equipe, o Biólogo Cássio Sartori e a Geóloga Patricia Zacca.

* Lenize Lopes

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