sexta-feira, 29 de julho de 2011

Efeitos da mudança do clima devem elevar preço de seguros

A intensificação de catástrofes naturais no mundo, que podem ser consequências das mudanças climáticas, deve resultar no aumento das taxas de seguros que cobrem perda de vidas e destruição de patrimônios, afirmou John Arpel, presidente da Allianz Risk Transfer.

Segundo Arpel, tal fato é consequência do maior número de pagamento de indenizações por estragos e mortes registrados em tragédias naturais. Dados apresentados pela companhia mostram que somente no primeiro semestre deste ano já foram pagos US$ 60 bilhões em indenizações com estas características. A quantia foi dividida por empresas famílias afetadas por enchentes na Austrália, pelo terremoto e tsunami que destruíram cidades do Japão e também pela temporada de tornados dos Estados Unidos. Existe a expectativa de elevação no montante devido à temporada de furacões no Atlântico Norte.

“Se as seguradoras esvaziam seus ‘potes’ com um maior número de indenizações, temos que repor este dinheiro de alguma forma. Então, os preços (dos seguros) vão ter que aumentar, mas ainda não sabemos quem vai pagar esta conta”, disse Arpel. “Não sabemos o que mais poderá acontecer”, complementou. Segundo o diretor, os brasileiros também poderão arcar com esta conta. Sem precisar números, ele afirmou que houve crescimento na quantidade de indenizações pagas por seguradoras neste ano devido a catástrofes naturais. Entre elas está a chuva que atingiu municípios da região Serrana do Rio de Janeiro, que causou mais de 900 mortes e o desaparecimento de ao menos 300 pessoas.

Para Ricardo Ojima, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e que integra o grupo de trabalho da Redeclima, que pesquisa o impacto das mudanças climáticas no país, a falta de políticas públicas nacionais contra consequências de eventos naturais poderá agravar a situação das populações urbanas. “As mudanças climáticas globais vão ter efeitos específicos e afetarão, principalmente, quem estiver nos grandes centros urbanos. Historicamente, o Brasil sofre de carências que ainda não foram resolvidas e que causam vulnerabilidade no país”, disse Ojima.

Ele complementa dizendo que ações de mitigação e adaptação para tais fenômenos não podem ser feitas para remediar o que já aconteceu. “A adaptação tem que acontecer para antecipar possíveis tragédias. Medidas devem ser adotadas para evitar o sofrimento da população”, complementou o pesquisador.
Fonte: G1

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ecossis busca licenciamento ambiental para a prefeitura de Osório

A Ecossis Soluções Ambientais foi contratada pela prefeitura de Osório para realizar estudo ambiental, buscando licenciamento ambiental para a implantação de um teleférico no município de Osório, litoral Norte do RS.

Para a obtenção da licença ambiental da FEPAM, a equipe da Ecossis, formada pelos biólogos Cássio Sartori e Mônica Pupe, pela técnica em hidrologia Rosália Barili, pela geóloga Patricia Zacca e a geógrafa Juliana Rodrigues, desenvolverá diversos estudos ambientais, como laudos de cobertura vegetal, geológico e técnico, a partir dos dados coletados nas saídas de campo, além de análise de dados secundários, com interpretação e apresentação dos resultados.

De acordo com o Diretor Técnico, Juliano Moreira, os estudos estão previstos para começar no mês de agosto e têm previsão para conclusão do processo e licenciamento em agosto de 2012.

Caso o projeto seja aprovado, o teleférico ligará a cidade ao topo do morro Borússia há 360 metros acima do mar, o que possibilita avistar toda a planície litorânea, complementa Moreira.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ativismo ambiental ganha a web

Blogs, sites, portais, enciclopédias, redes sociais e mecanismos de busca especializados tornaram a internet um fórum sem precedentes para a divulgação e o debate de questões ambientais. É muito e não é só. Hoje, a internet também convida o usuário a agir. Na rede, o ativismo ambiental se propaga e se fortalece.

No plano internacional, uma das maiores iniciativas de ativismo na internet é a Avaaz (pronuncia-se avaz), uma organização global. Ela funciona colaborativamente em quatro continentes e 14 idiomas, mas tem sede em Nova York. Juntamente com a França, o Brasil é o país com mais membros na entidade – são mais de 1,3 milhão. O sucesso da Avaaz está relacionado à facilidade de adesão a suas campanhas. Basta se cadastrar para recebê-las por e-mail. E, para assinar uma petição, só é preciso informar seu e-mail e clicar em enviar.

"É uma ética de interdependência global", diz Brianna. "E as causas ambientais são surpreendentemente populares, no Brasil e no mundo." Recentemente, ela conta, 500 mil pessoas aderiram – em apenas 48 horas – a uma carta dirigida à presidente Dilma Rousseff contra o "esvaziamento" do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados (no total, foram mais de 700 mil signatários). "O mundo precisa que o Brasil seja um líder mundial no segmento."

O Greenpeace também aproveita bem o potencial de mobilização da internet. A organização tem site, blog e contas no Facebook, no YouTube, no Flickr, e no Twitter. "Além disso, usamos ferramentas de transmissão ao vivo de eventos e protestos", acrescenta Eduardo Santaela, coordenador de assuntos de internet da organização.

Mas como funciona? Santaela exemplifica: "Lançamos petições por e-mail, incentivamos nossos seguidores a enviarem mensagens de protesto e pedimos que o nosso conteúdo seja compartilhado", resume. Outra estratégia é apresentar suas campanhas antes para formadores de opinião – em geral, blogueiros. A entidade também incentiva debates em sites públicos e privados.

Para o jornalista e professor Leonardo Sakamoto, a internet não é apenas um meio de divulgação e informação. É sobretudo um veículo para a articulação entre pessoas e instituições. Ele é presidente da ONG Repórter Brasil, especializada em reportagens sobre direitos humanos e meio ambiente – e gosta de compartilhá-las pelo mundo.

Criada há dez anos, a Repórter Brasil conta com dezenas de organizações parceiras e mantém trabalhos in loco em 43 cidades, de seis Estados. As reportagens, pesquisas e metodologias educacionais da ONG têm sido usadas por lideranças do poder público, do setor empresarial e da sociedade. E também como inspiração de pautas para a grande imprensa.

Para a maioria dos ciberativistas, as mobilizações online e offline precisam de retroalimentação. "Trabalhamos com iniciativas de investigação, denúncia e confronto, que podem ser desenvolvidas no mundo virtual, mas precisam ser levadas ao plano dos acontecimentos físicos para mudar realidades", afirma Santaela, do Greenpeace.

"Não se pode ter ilusão de que engenhocas substituam a estratégia – para usá-las bem, tem de haver planejamento", frisa Smeraldi, da Amigos da Terra.

Para Marquesini, além de partir para a prática, também é preciso exercitar formas mais efetivas de engajamento. "Gosto muito de marchas, mas sozinhas elas não mudam realidades complexas." Até o fechamento desta edição, o nome da escola de ativismo ainda não havia sido confirmado, assim como a data exata do lançamento, nos próximos dias. Mas o endereço será este aqui: www.ativismo.org.br. O primeiro curso deve ocorrer a partir de 22 de agosto. Ficou interessado? Então, veja só, tudo começa com a sua iniciativa de visitar o site para ver se já ele está funcionando.
Fonte: Estadão

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Reforma do Código Florestal ganha hotsite do Senado

O Senado criou um hotsite para a reforma do Código Florestal. Disponível em http://www12.senado.gov.br/codigoFlorestal, a página traz notícias, opiniões de senadores, vídeos, infográficos e um glossário.

Atualmente, o projeto de lei com o novo Código Florestal, já aprovado na Câmara dos Deputados, está em pauta em três comissões do Senado: Constituição e Justiça, Agricultura e Meio Ambiente. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) defendem que o projeto também seja discutido na comissão de Ciência e Tecnologia. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) já apresentou requerimento com essa demanda.

O Senado está em recesso. De acordo com a Constituição, o Congresso se reúne de 1º de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
Fonte: Estadão

Deixar alimento fora da geladeira por mais de 2h pode prejudicar a saúde

Bactérias que não alteram gosto nem aparência causam contaminações. O maior perigo é quando os micro-organismos invasores são patogênicos, ou seja, não alteram o sabor nem o visual do prato. Eles se multiplicam a cada 20 minutos: por isso, o ideal é separar as sobras em vasilhas pequenas – que favorecem o congelamento integral do conteúdo – e colocá-las sempre na geladeira. Na hora de resfriar as porções e esquentá-las, tudo será aproveitado.

Se o alimento ainda estiver quente, guarde-o na geladeira com uma parte destampada, e só tampe-o quando estiver resfriado. Isso porque as gotículas de água que surgem aumentam a umidade interna do pote e facilitam o crescimento de bactérias. Já o balcão da salada deve ser ligado com no mínimo uma hora de antecedência, para que atinja a temperatura correta. Também coloque gelo em volta dos recipientes, para manter o alimento resfriado.

Para saber exatamente quantas bactérias há nos alimentos que ficam até 3 horas fora da geladeira, o programa levou algumas amostras de arroz, feijão, frango e carne para análise em laboratório. A contagem de bactérias só ocorre após dois dias, que é o tempo necessário para serem vistas a olho nu. Segundo os especialistas, toda comida contém bactérias, e o que a deixa imprópria para o consumo é a quantidade e o tipo desses micróbios. Por isso, a manutenção da geladeira é importante, pois ela precisa estar bem vedada e gelar da forma correta.

Rosenthal destacou que as bactérias tóxicas que crescem em vidros ou enlatados podem provocar o botulismo, uma doença neurológica muito grave. Se uma pessoa abrir um vidro de palmito e ele estourar, é sinal de que contém toxina botulínica. Latas deformadas também indicam a presença dessa substância. 

Outro perigo na cozinha é usar um pano para secar áreas diferentes. Dessa forma, a contaminação de um local sujo vai para outro limpo. Esses panos precisam ser lavados a cada vez que são utilizados em uma nova atividade. Deixe-os em um balde com água clorada por 15 a 20 minutos, espere-os secar e só então volte a usá-los.
Fonte: G1

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A água pode acabar

Se parar para pensar, vai ver que, que a maior parte das atividades que realizamos é preciso usar a água. A energia vinda das quedas d’água (via hidrelétricas) é que faz lâmpadas acenderem, chuveiros aquecerem e geladeiras refrigerarem. Para produzir o guardanapo que passamos pela boca, por exemplo, é necessária muita água.

Sem a água em quantidade e qualidade adequadas, não apenas o desenvolvimento econômico-social e a nossa rotina ficam comprometidos, mas também a nossa própria sobrevivência. Só existimos porque há água na Terra. Por isso, a disponibilidade desse recurso é uma das principais questões socioambientais do mundo atual.

De acordo com o relatório trienal divulgado em 2009 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2025, cerca de 3 bilhões de pessoas - mais da metade da população mundial - sofrerão com a escassez de água. "Se a média de consumo global não diminuir, o cotidiano da população pode ser afetado drasticamente, inclusive no Brasil", diz José Galizia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos e autor de livros sobre o tema.

Para ficar por dentro do assunto, o primeiro passo é compreender que, diferentemente do que ocorre com as florestas, a água é um recurso que tem quantidade fixa. Em teoria, dá para reflorestar toda a área desmatada da Amazônia, pois as árvores se reproduzem. Mas não é possível "fabricar" mais água. Segundo O Atlas da Água, dos especialistas norte-americanos Robin Clarke e Jannet King, a Terra dispõe de aproximadamente 1,39 bilhão de quilômetros cúbicos de água, e essa quantidade não vai mudar. 

Desse total, 97,2% dela está nos mares, é salgada e não pode ser aproveitada para consumo humano. Restam 2,8% de água doce, dos quais mais de dois terços ficam em geleiras, o que inviabiliza seu uso. No fim das contas, menos de 0,4% da água existente na Terra está disponível para atender às nossas necessidades. E a demanda não para de crescer.

Robin Clarke e Jannet King fazem um alerta: "Não se engane: o abastecimento de água no mundo está em crise, e as coisas vêm piorando". A crise a que eles se referem pode ser de três tipos. Há escassez física quando os recursos hídricos não conseguem atender à demanda da população, o que ocorre em regiões áridas, como Kuwait, Emirados Arábes e Israel, ou em ilhas como as Bahamas. E existe a escassez econômica que assola, por exemplo, o Nordeste brasileiro e o continente africano. 

Há ainda regiões ou países que vivem sob o risco de crises de abastecimento e de qualidade das águas pelo uso exagerado do recurso. Austrália, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Japão sofrem com isso. "A recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é que o consumo médio seja de 50 litros diários por habitante. Há países em que esse índice não passa de 5 litros. Já nas regiões mais desenvolvidas, uma pessoa usa em média 400 litros por dia", diz Tundisi.

A crise pode ser explicada por vários motivos: desmatamento, ocupação de bacias hidrográficas, poluição de rios, represas e lagos, crescimento populacional, urbanização acelerada e o uso intensivo das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na indústria."Especialmente nos últimos 100 anos, o impacto da exploração humana dos recursos hídricos aumentou muito e trouxe consequências desastrosas", comenta Tundisi. De fato, segundo a Unesco, de 1900 a 2025, o total anual de consumo de água no mundo terá aumentado quase dez vezes.
Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Carreiras Ecológicas estão em alta

Conheça as profissões ligadas ao meio ambiente que devem contratar milhões de brasileiros nos próximos anos - os salários chegam a R$ 5 mil!

Que tal trabalhar numa área que ajude a preservar os animais, proteger as plantas, melhorar a qualidade do ar e diminuir a poluição de rios e mares - tudo isso ganhando bem? Gostou da ideia? Então prepare-se para mudar agora de profissão e ter um emprego verde!

O termo se refere às ocupações ligadas ao meio ambiente, que se preocupam com o impacto negativo que o homem causa na natureza. Entre as carreiras em alta há opções de formação técnica, tecnóloga e superior, com salários que variam de R$ 1 mil a R$ 5 mil. Nada mau, hein?

Segundo pesquisa do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, 10 milhões de empregos que surgirão até 2030 serão verdes. Isso porque é cada vez maior a preocupação das empresas com a natureza. Pronta para o sucesso? Escolha uma das oito carreiras mostradas aqui e vá estudar!

CARREIRAS DE FUTURO:

Bióloga - Além de dar aula, pode trabalhar como pesquisadora ou supervisora de ações nas áreas de saúde, saneamento e preservação ambiental.
Setor de atuação: Biotecnologia
Formação exigida: Faculdade de Biologia
Salário médio: R$ 2 mil

Biotecnóloga - Desenvolve produtos para a indústria médica, de bebidas e de alimentação, com preocupação voltada à ecologia.
Setor de atuação: Biotecnologia
Formação exigida: Curso Tecnólogo em Biotecnologia
Salário médio: R$ 2,5 mil

Gerente de obras
- Funciona como uma espécie de gestor ambiental na organização das obras — encarrega-se do material utilizado e de garantir que a construção polua o menos possível.
Setor de atuação: Engenharia
Formação exigida: Curso Tecnólogo em Controle de Obras
Salário médio: R$ 5 mil

Operadora de Estação de Tratamento de Água e Efluentes - Monitora o recebimento de resíduos industriais e urbanos, opera fornos de incineração, controla o processo de tratamento de água e efluentes (esgoto de casas ou empresas).
Setor de atuação: Meio ambiente
Formação exigida: Curso Técnico em Química ou Controle Ambiental
Salário médio: R$ 1 mil

Paisagista - Contratada por construtoras, condomínios e escritórios de arquitetura e paisagismo, deve trabalhar com a vegetação sem causar danos ambientais.
Setor de atuação: Arquitetura
Formação exigida: Curso Tecnólogo em Design de Interiores
Salário médio: R$ 4 mil

Técnica de Meio Ambiente - Auxilia outros profissionais a colocar em prática projetos ecológicos, além de dar consultoria na gestão ambiental e na coordenação de equipes de trabalho.
Setor de atuação: Meio ambiente
Formação exigida: Curso Técnico em Meio Ambiente
Salário médio: R$ 2 mil

Tecnóloga em Petróleo e Gás - Avalia a qualidade dos produtos em postos de combustíveis e outros estabelecimentos, aplica a legislação vigente e atua no controle de acidentes ambientais.
Setor de atuação: Indústria petrolífera
Formação exigida: Curso Tecnólogo em Petróleo e Gás
Salário médio: R$ 1 mil

Técnica em Tratamento de Efluentes - Coordena processos de tratamento de efluentes, analisando se os líquidos domésticos ou industriais despejados em rios e córregos estão dentro da lei.
Setor de atuação: Meio ambiente
Formação exigida: Curso Técnico em Tratamento de Efluentes
Salário médio: R$ 1,5 mil

Fonte: Planeta sustentável

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brasil é o quinto país que mais investe em renováveis

Mesmo com uma queda de 5% em relação a 2009, o Brasil segue na parte de cima da tabela dos países que mais desembolsam em novos investimentos em energias renováveis. Ao todo, foram US$7 bilhões em 2010, o que coloca o país no quinto lugar da escala global. Os dados são do REN21 Renewables 2011 Global Status Report, documento que disseca os números e dados do setor anualmente e que teve sua última versão divulgada nesta terça-feira (12/07) em Paris.

No montante destinado a novos potenciais, o Brasil fica atrás apenas de China (US$50 bilhões), Alemanha (US$41 bi), Estados Unidos (US$30 bi) e Itália (US$7 bi), sendo que o consolidado mundial chegou aos US$211 bilhões - alta de 32% sobre o ano anterior. Sobre a queda brasileira em relação a 2009, o estudo argumenta que o foco do país esteve na consolidação do setor de biocombustíveis, o que levou os recrusos para aquisições e fusões na área.

Na parte que trata dos fomentadores locais da economia, o REN21 destaca o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como a segunda instituição que mais financiou projetos renováveis em todo o planeta, com um total de US$3,1 bilhões para o segmento em 2010. O órgão brasileiro ficou atrás do Banco de Investimento Europeu, que desembolsou US$5,1 bilhões, e na frente do alemão KfW, com US$1,5 bilhões.

Em relação aos incentivos para as fontes limpas, o Brasil é um dos três países no grupo dos 26 classificados como "renda média-alta" a contar com as duas linhas de financiamento público: "investimentos, empréstimos e garantias" e "processos de licitação". O relatório destaca ainda os programas Minha Casa, Minha Vida e Luz Para Todos como caminhos para a expansão dos sistemas de aquecimento solar e sistemas de distribuição isolados.

Políticas de incentivo
- O REN21 2011 contabiliza, até o início do ano, 87 países ou estados com políticas voltadas para o suprimento de energias renováveis. A lista começou com os Estados Unidos, ainda em 1978, e contou com a adição do Brasil em 2002. Na época, o ranking trazia 23 localidades.

Empregos - A página dedicada à geração de empregos no setor destaca as novas economias - China, Brasil e Índia - com "importantes papeis na energia eólica, aquecimento solar e biocombustíveis", o que cria postos de trabalho nos setores de manufatura, instalação, operação e manutenção. Segundo o estudo, o Brasil tem 14 mil trabalhadores na área de energia eólica, sendo o sétimo país em uma lista encabeçada pela China, com 150 mil dos 630 mil funcionários da área espalhados pelo planeta.

Expansão de geração - Ainda de acordo com o documento, a capacidade de geração de energia renovável, excluindo o potencial hídrico, chegou a 312GW em 2010, contra 250GW no ano anterior. Com a força das águas, os números são, respectivamente, de 1.320GW e 1.230GW. O estudo pode ser encontrado no site da REN 21, que também disponibiliza um mapa interativo das energias renováveis.
Fonte: Primeira Edição

Carne artificial: redução drástica de danos ao meio ambiente

O processo artificial usa apenas células animais. A carne produzida em laboratório está se tornando uma realidade. A ideia pode parecer bastante estranha, mas, de acordo um estudo realizado pelos cientistas das universidades de Oxford e Amsterdã, essa seria uma maneira de reduzir em 96% a emissão de carbono relacionada à indústria pecuária e livrar muitos consumidores da culpa por não abrir mão do bife em suas refeições.

No processo artificial, a participação do animal se limita ao fornecimento de células do seu músculo. Depois de coletadas, elas são adicionadas a uma proteína capaz de fazer com que essas células cresçam e se transformem em uma grande porção de carne de boi, de frango ou até mesmo de porco – dependendo da espécie do animal doador. Segundo a análise dos pesquisadores, essa técnica demandaria entre 7% e 45% menos energia que o mesmo volume de carne produzido convencionalmente e poderia ser posta em prática usando apenas 1% de terra e 4% do volume da água necessários na pecuária tradicional.

É preciso lembrar que, de toda a emissão de gases estufa provocada pelos humanos, a indústria pecuária é responsável por 9% do dióxido de carbono, 65% do óxido de nitrogênio, 37% do metano e também libera grandes quantidades de amônia, contribuindo para a formação de chuva ácida. Sem contar que a criação de animais para o corte faz uso de 30% da superfície terrestre, incluindo aí a quantidade de espaço usado para produzir alimento para o gado. No Brasil, onde há cerca de 200 milhões de bovinos — mais do que o número da população humana do país — estima-se que 70% da destruição da Floresta Amazônica tenha sido usada para dar lugar a pastagens.

Além das vantagens ambientais previstas pelos estudiosos, o investimento na produção de carne in vitro poderia ser uma boa alternativa para fornecer um alimento nutritivo e barato para a crescente população mundial. O consumo da proteína animal tem aumentado, já que milhões de pessoas em países de economia emergente, como China e Índia, estão vencendo a pobreza e incorporando algum tipo de carne às suas dietas. Por outro lado, ao aliviar a pressão sobre as fazendas ao redor do mundo, os pesquisadores acreditam que essa técnica também melhoraria o bem-estar dos animais.

A carne artificial ainda não é produzida em escala comercial, mas, segundo a pesquisadora Hanna Tuomisto, que liderou o estudo, se forem feitos mais investimentos, o primeiro laboratório comercial pode entrar em funcionamento em até 5 anos. A organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) já está financiando pesquisas sobre a técnica.
Fonte: Vivagreen

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ecossis participa de networking no Paraná

A Ecossis Soluções Ambientais esteve presente na maior feira multissetorial de negócios do Paraná que aconteceu no dia 05 de julho, na Estação Embratel Convention Center. 

O Networking Night é realizado anulamente pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (AMCHAM) e tem como propósito possibilitar que empresas de todos os tamanhos e segmentos possam expor seus produtos e ampliar suas redes de relacionamento.

Diferente de outras feiras comerciais e já em sua nona edição, a Networking Night reúne exclusivamente executivos interessados em conquistar novos clientes e parceiros, permitindo que os principais representantes das empresas façam muitos novos contatos em uma única noite. Para Gustavo Leite, Diretor Executivo da Ecossis, o networking é uma grande oportunidade de potencializar a rede de contatos da empresa e melhorar as conexões, complementa.

A nona Networking Night contou com cerca de 50 expositores dos mais diversos segmentos possibilitando aos expositores e visitantes fazer novos contatos e negócios.

Sem lugar para fazer uma horta? Green Solution! Cultive nas paredes

A Eethuis é uma casa diferente criada pela holandesa Marijke Bruinsma, da De Stuurlui. O chão, as paredes e o teto são feitos de caixas, usadas para cultivar frutas, legumes e flores.

Responsabilidade com o Meio Ambiente: Um exemplo a ser seguido

Gabrielle Brandão / DivulgaçãoAos 5 anos, a menina Gabrielle Brandão assistia na televisão a uma reportagem sobre aquecimento global. No final, começou a chorar, soluçando. Virou-se para a mãe: “Estou com medo do mundo acabar.” Hoje, aos 13 anos, depois de fundar o Instituto Ambiental Gabrielle Brandão e apresentar programas sobre meio ambiente em emissoras de TV pela internet, ela acha que, se cada um fizer a sua parte, não há motivo para temer o fim do mundo.
A ativista mudou de opinião: o mundo não vai acabar

Como você começou a se interessar pelo ativismo ambiental?Aos 10 anos, pedi a meu pai para fazer um curso de teatro, TV e cinema. Depois passei num teste para apresentar um programa infantil numa emissora pela internet. Quando o programa voltou de férias, falei para ele: “Não quero mais apresentar infantis. Quero usar esse tempo para salvar o planeta.” Meu pai achou que eu tinha surtado, porque não sabíamos nada sobre ambientalismo – ele trabalha com vendas e minha mãe é designer – mas começou a me ajudar a pesquisar.

A escola te ajudou?Quando comecei, estava em uma escola pública e ninguém falava sobre ambientalismo. Fiz panfletos para divulgar o programa, mas não deu certo. Os colegas escreviam no chat do programa que eu deveria parar, que deveria ser criança. Mas foi bom, porque nessa época já pensava num novo formato, com plateia. Foi quando começamos a fazer uma atividade ao ar livre, a Ação em Campo, nos parques. A gente monta uma estrutura, leva as atrações – que se apresentam de graça, pela causa mesmo – e eu falo sobre ambiente.

Deu certo?A primeira ação fizemos no Parque do Carmo (zona leste de São Paulo) num domingo. Foi tão bom que, na segunda-feira, o coordenador do parque ligou perguntando se podíamos fazer uma vez por mês, porque o lugar tinha amanhecido muito mais limpo que de costume. Ele disse que viu uma criança de 5 anos pegar do chão a garrafinha plástica jogada pela mãe e colocar no lixo correto.
Você ainda tem medo do fim do mundo?
Não. Penso mais nas soluções do que no problema. Se fizermos algo para diminuir o aquecimento global, as calotas polares não vão derreter e aí não há motivo para temer. 
Fonte: Estadão

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Novo código florestal não engloba as oportunidades de crescimento do País

O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT - Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, que também é conselheiro do Planeta Sustentável, é a favor do aperfeiçoamento do Código Florestal brasileiro, mas não concorda com a proposta feita pelo deputado Aldo Rebelo e aprovada na Câmara dos Deputados no dia 24 de maio. Para ele, o novo relatório não leva em conta as comprovações da ciência nem as oportunidades de crescimento do Brasil. "O grande potencial brasileiro é a floresta e isso não está na proposta para o novo Código, ao contrário", afirmou o climatologista durante debate sobre o Código Florestal, promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, com mediação de Reinaldo Lopes, editor de Ciência e Saúde.

Nobre defende um modelo de agricultura que explore bem a biodiversidade do país, uma vez que é uma das mais ricas do mundo. No encontro, ele explicou que, além da conversão do conhecimento implícito na biodiversidade, deveríamos valorizar os próprios produtos prontos e citou o exemplo do açaí. "Hoje a indústria do açaí vale R$ 5 bilhões e é maior do que toda a madeira legal e ilegal comercializada", exemplificou. Segundo dados apresentados pelo secretário, enquanto a cultura da soja rende entre US$ 200 e US$ 300 por hectare/ano, a do fruto gera entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente, para cada hectare.

Na visão do secretário, a mudança sugerida para o Código prevê a expansão continuada da fronteira agrícola e seus defensores não ouviram a ciência com medo de que essa expansão não fosse aprovada. Em resposta, cientistas da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da ABC - Academia Brasileira de Ciências produziram um livro para emitir o seu parecer contra a proposta de Rebelo. A publicação O Código Florestal e a Ciência: Contribuições para o Diálogo, da qual Carlos Nobre também participa, apresenta argumentos científicos de que não há incompatibilidade no fato de o Brasil ser potência agrícola e preservar a riqueza de sua biodiversidade. "Dos doze pesquisadores que participam do livro, metade é da Embrapa, ou seja, entendem muito de agricultura. Neste documento está presente o melhor conhecimento científico que nós temos", salientou.

CUMPRIMENTO DA LEI
André Nassar, engenheiro agrônomo do ICONE - Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais, também presente no debate, defendeu a proposta do deputado Aldo Rebelo, ao mesmo tempo que identificou alguns pontos a serem aprimorados, como a consolidação das APPs - Áreas de Preservação Permanente, a consolidação de áreas rurais em quatro módulos fiscais e o cumprimento do programa de adequação.

Para Nassar, o novo Código, se aprovado pelo Senado, é uma oportunidade para os proprietários que não obedecem à lei atual se legalizarem. "O Código veio para dar um voto condicionado de confiança. Ele diz que quem desmatou até 21 de junho de 2008 terá a oportunidade de se regularizar", afirmou. Para ele, essa concessão tem origem em um contexto histórico de ocupação do território que não levou em conta baixos impactos ao meio ambiente. "As concessões fazem toda a diferença", destacou o engenheiro.

Seu argumento, no entanto, foi contrariado por Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA - Faculdade de Economia e Administração da USP e também debatedor no encontro. "O objetivo fundamental de um Código tem que ser desmatamento zero. O crescimento da economia se deve muito mais ao aumento da produtividade do que do desmatamento", afirmou. "O projeto abre brechas que não poderiam existir, como a de que desmatadores até 2008 ficariam isentos de recuperar seus territórios", completou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ecossis ministra Palestra sobre Licenciamento Ambiental na ETA (Escola Técnica de Agricultura) em Viamão

A Ecossis Soluções Ambientais preocupada com o meio ambiente e com os impactos ambientais que as pessoas causam no exercício de suas atividades, realiza anualmente diversas atividades de responsabilidade ambiental.

Como parte deste processo, no dia 04 de julho, segunda-feira, a equipe da Educação Ambiental da Ecossis em parceria com a ETA (Escola Técnica de Agricultura), de Viamão, ministrou uma palestra com enfoque em Licenciamento Ambiental para os alunos do Curso Técnico em Agricultura e em Pecuária, e Técnico em Agricultura e Pecuária.

Cerca de 200 alunos assistiram à palestra que ocorreu no auditório central da Escola. As biólogas educadoras ambientais da Ecossis, Aline Reginato e Samantha Enriquez, responsáveis pela atividade, prepararam um material diferenciado especialmente para este encontro.

Na ocasião, os alunos dos cursos profissionalizantes tiveram a oportunidade de conhecer detalhadamente todos os processos que envolvem um licenciamento Ambiental. Segundo o vice – diretor administrativo e professor de Zootecnia, Jeferson Souza, palestras são muito importantes para a formação dos alunos. “Eles vão para o mercado de trabalho com um conhecimento a mais, além que tudo o que realizarem profissionalmente deve estar de acordo com a legislação”, complementa Souza.

Para a formanda do curso Técnico em Agricultura e Pecuária, Andreá Silva, 19, palestras só aumentam o conhecimento. “É fundamental estar informado no que se vai trabalhar”, diz Silva. Já para o professor de Biologia, Carlo Domingos, a palestra sobre Licenciamento veio em ótima hora, pois para ele, os alunos não tinham noção do que era um licenciamento Ambiental até então. 

A escola ETA é a escola mais antiga do ensino agrícola no Rio Grande do Sul e oferece os cursos Técnicos em Agricultura e em Pecuária, Técnico em Agricultura e Pecuária e Ensino Médio. Atualmente cerca de 300 alunos estudam na escola, sendo que 200 residem nas dependências da instituição. Para mais informações sobre a ETA, é só entrar no site: http://www.etars.com.br/index.php?t=noticias.













2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos

Mais de 1,4 bilhão de pessoas, em todo o mundo, não têm acesso à eletricidade e, por isso, possuem péssimas condições de vida. Para tentar mudar essa realidade, a ONU proclamou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

Dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia* apontam que, atualmente, mais de 1,4 bilhão de pessoas de todo o mundo não possuem acesso à eletricidade e cerca de um bilhão tem acesso intermitente, ou seja, não contínuo, o que acarreta em problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e, até mesmo, atraso econômico.

Para chamar a atenção da população mundial para este problema e, assim, fomentar ações que possam ajudar a mudar essa realidade, a ONU – Organização das Nações Unidas proclamou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

O anúncio faz parte de uma iniciativa maior – também batizada de Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All*, em inglês) –, comandada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que até o ano de 2030 pretende alcançar três grandes objetivos. São eles:
– assegurar que todos tenham acesso a serviços modernos de energia;
– reduzir em 40% a intensidade energética global;
– aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo.

Para isso, a iniciativa espera receber apoio dos governos, empresas do setor privado, ONGs e da própria sociedade civil, que pode acessar o site do Sustainable Energy for All e participar ou, mesmo, propor ações que garantam a universalização da energia sustentável. Faça parte desse movimento!

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