sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Brasil apresentará em novembro à ONU sua posição na Rio+20

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (29) que o Brasil deve concluir até 1º de novembro a elaboração de uma posição interministerial do país em relação à Rio +20.

O encontro, que deverá acontecer no Rio de Janeiro no próximo ano, vai debater o desenvolvimento sustentável em comemoração aos 20 anos da Rio 92, considerada uma das primeiras cúpulas ambientais da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Estamos no processo de conclusão da posição nacional, que será transmitida às Nações Unidas. A partir do começo de 2012, vamos iniciar a negociação intergovernamental (entre os países participantes) para chegarmos ao documento final da Rio+20”, explicou.

Segundo Patriota, o tema já foi debatido entre os países membros do Basic, grupo de nações emergentes que reúne Brasil, África do Sul, Índia e China, durante encontro que aconteceu no mês passado, em Minas Gerais, e agora estará na pauta do encontro da presidente Dilma Rousseff com representantes da União Europeia nos dias 3 e 4 de outubro, em Bruxelas, na Bélgica.

Entretanto, o ministro comentou que ainda é cedo para saber se o encontro do Rio de Janeiro conterá metas obrigatórias para os países relacionadas ao desenvolvimento sustentável. “Ainda é cedo para falar com especificidade (...) Queremos que o encontro seja não só uma avaliação do que se fez nos últimos 20 anos, mas uma reflexão dos próximos 20 anos, incorporando as vertentes econômica, social e ambiental”, explicou.

Protocolo de Kyoto
O ministro afirmou que será discutido também no encontro na Europa a posição que o Brasil e as nações do Velho Continente terão na Conferência das Partes (COP 17), que vai acontecer na África do Sul entre novembro e dezembro, e terá como principal foco a sobrevivência do Protocolo de Kyoto.

O acordo climático obriga a redução das emissões de gases de efeito estufa de parte das nações desenvolvidas. Entretanto, seu prazo de validade expira em 2012, o que pode abrir uma lacuna entre o protocolo atual e um próximo, ainda em debate na ONU.

“Vamos coordenar com a União Europeia nossa posição em Durban, que é um marco importante de discussão da sobrevivência de Kyoto”, disse Patriota, complementando que o Brasil apoia a continuidade do tratado vigente.
Fonte: G1

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Senado aprova programa que dá bolsa a quem preserva o ambiente

O plenário do Senado aprovou na última quarta-feira (28) por unanimidade a criação da chamada "Bolsa Verde". A proposta, com origem na medida provisória 535/2011, cria o Programa de Apoio à Conservação Ambiental, que concede um benefício trimestral a famílias em situação de extrema pobreza que tenham ações de conservação ambiental. A medida vai agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

A mesma medida aprovada pela Casa cria também o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, que tem por objetivo proporcionar uma ajuda de custo e assistência técnica a pequenos produtores rurais. As duas ações fazem parte do plano Brasil Sem Miséria, considerado uma das bandeiras do governo Dilma Rousseff.

A relatora da matéria no Senado foi a senadora Marta Suplicy (PT-SP). Na defesa dos programas, ela afirmou que as medidas auxiliam na retirada de famílias das condições de extrema pobreza. O chamado Bolsa Verde atenderá famílias inscritas no programa Bolsa Família.
Fonte: G1

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Miniprojetor para bikes promete aumentar segurança dos ciclistas

Você sabia que cerca de 80% dos acidentes de trânsito com bicicletas acontecem quando as bikes estão no “ponto cego” dos veículos motorizados? Quem descobriu, após muito trabalho de pesquisa, foi a designer britânica Emily Brook, que inconformada com o dado desenvolveu uma “engenhoca” para tentar reduzir o número de acidentes com cliclistas: o Blaze.

Trata-se de um minidispositivo, instalado no guidão da bicicleta, que projeta a imagem de uma magrela verde no chão, cerca de um metro a frente da bike. A ideia é que os motoristas possam enxergar o ciclista antes dele entrar em seu campo de visão, evitando, assim, atropelamentos.

Segundo Brook – que teve a ajuda de especialistas em segurança rodoviária para desenvolver o Blaze –, a imagem projetada a laser pelo dispositivo pode ser vista nitidamente, inclusive, durante o dia. O aparelho ainda possui um “botão de emergência”, que, se acionado, projeta a imagem da bicicleta em modo “pisca-pisca”, chamando ainda mais a atenção dos motoristas.

Por enquanto, o Blaze é apenas um conceito, mas Brook já foi convidada a integrar o Programa de Empreendedorismo da Universidade de Brighton, nos EUA, para aperfeiçoar o produto e vendê-lo em grande escala. O que você achou do dispositivo? Será que ele é mesmo capaz de reduzir o número de acidentes de trânsito com bikes?
Fonte: Super interessante

Smam realiza segunda-feira seminário sobre poluição visual

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), em parceria com Instituto Biosenso Sustentabilidade Ambiental, realiza segunda-feira, 3, o segundo seminário do Fórum Concertação Ambiental - Soluções Sustentáveis para Porto Alegre. O evento, que ocorre a partir das 14h30 na Federasul, tem como tema Poluição Visual e Paisagem Urbana - Menos Lei. Mais consenso.

Especialistas irão discutir os impactos que este tipo de poluição provoca na saúde da população e nas cidades, além de tratar sobre legislação específica. Além disso, representante da Diretoria de Paisagem Urbana da São Paulo Urbanismo apresentará a experiência de despoluição visual da capital paulista.

Para o secretário Luiz Fernando Záchia, este é um tema que precisa ser aprofundado, pois o problema não é a existência de propaganda, mas o seu descontrole. “Nosso objetivo sempre é o consenso, por isso, vamos debater com todos os setores envolvidos para buscar soluções compartilhadas”, destacou.

Confira a programação:

14h30: Conceituação e caracterização do problema – A Poluição Visual e a Paisagem Urbana, com Luiz Mário Verdi, da Verdi Design, e Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul (Apdesign )

15h: Porto Alegre – Da legislação à prática, onde foi possível chegar, com Oscar Azevedo Neto, da Smam, e Ada Schwartz, da Secretaria do Planejamento Municipal

15h40: Casos de Referência – Enfrentamento e soluções para o problema
Painelista: Luis Eduardo Surian Brettas, gerente do Desenho da Paisagem, e representante da Diretoria de Paisagem Urbana da São Paulo Urbanismo

16h30: O tema sob o olhar de estudiosos, com Dr. Nélio Tombini, da Clínica de Psicoterapia Breve (Psicobreve), e Fernando Bakos, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)

17h30: A Visão dos Envolvidos - Como pensam os comerciantes e mídias alternativas, com Fecomercio, Sindilojas, CDL e Associação Gaúcha das Empresas de Publicidade ao Ar Livre (Agepal)

18h: Encerramento e encaminhamentos – A Porto Alegre que quero ver, com secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia. Mais informações no Portal PMPA
Fonte: Portal PMPA 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Participação da Ecossis na Ecoenergy superou as expectativas

A Ecossis participou no dias 15, 16 e 17, da feira Ecoenergy, Primeira Feira Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para geração de energia.  

O evento reuniu cerca de 5.000 profissionais do setor energético no Brasil, e realizou diversas conferências ao longo dos três dias de feira. Para receber os visitantes, a Ecossis montou um espaço diferenciado, materiais audiovisuais e uma equipe preparada para falar sobre os trabalhos que a Empresa realiza, inclusive no setor eólico. 

Além disso, a Empresa teve uma grande procura pelos visitantes, pois a Ecossis foi a única expositora especializada em Consultoria Ambiental. Segundo Gustavo Leite, a primeira participação da Ecossis em feira superou as expectativas, “Ampliamos o nosso networking e impulsionamos a captação de ótimos negócios”, complementa Leite.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Grupo Bertin contrata Ecossis para desenvolver um diagnóstico arqueológico no Pará

Dois sítios arqueológicos foram encontrados próximos a UTE

A Ecossis Soluções Ambientais foi contratada pelo grupo Bertin para executar um diagnóstico arqueológico prospectivo para a obtenção da LI de uma linha de transmissão da Usina Termoelétrica Santana do Araguaia I, situada no município de Santana do Araguaia-PA.

De acordo com a bióloga Gabriela Fiori, será desenvolvida pesquisa referencial prévia ao campo junto aos arquivos do IPHAN-PA, vistoria de perfis estratigráficos eventualmente expostos na área em busca de vestígios arqueológicos, realização de entrevistas junto a moradores locais para registro de patrimônio material e imaterial na região, além de atividade de educação patrimonial aos operários da obra.

A primeira saída de campo para a realização do diagnóstico arqueológico prospectivo da UTE foi realizado entre o período de 10 a 21 de agosto. Nessa etapa, segundo o Coordenador de campo Guilherme Schimidt foram feitas investigações intensivas subsuperficiais e em superfície, tanto nas áreas de influência direta e indireta do futuro empreendimento. Além de palestras de educação patrimonial aos operários da futura obra e a estudantes de uma escola técnica local com distribuição de folders explicativos para atender a legislação arqueológica vigente, complementa Schimidt.

Nesse primeiro processo, a equipe também foi surpreendida com a existência de 2 sítios arqueológicos. Conforme a Coordenadora do projeto Drª Raquel Rech, tratam-se de sítios cerâmicos expostos a céu aberto, “era uma cerâmica bastante rústica e simples, confeccionada por homens pré-históricos que habitaram aquela região no passado. Esse material será objeto de uma posterior etapa de resgate arqueológico, o qual sofrerá análise laboratorial preliminar e terá a salvaguarda de uma instituição específica para tal fim”, ressalta Rech.

Fazem parte da equipe os Historiadores e Arqueólogos Drª. Raquel Rech e Me. Guilherme Schmidt, a Técnica em Arqueologia e Historiadora Michele Santos, a Bióloga Gabriela Fiori, o Me. Geólogo, Arqueólogo e Geofísico Marcelo Gomes, além de 8 ajudantes disponibilizados pelo empreendedor.

Na Ucrânia, ursos são obrigados a beber vodca para entreter clientes de bar

Não é piada de mau gosto: na Ucrânia, está virando hábito domesticar ursos para colocá-los em exposição em bares, restaurantes e hotéis e embebedá-los com vodca. O motivo? Entreter os clientes, que, aparentemente, veem muita graça na situação.

A denúncia foi feita pelo Huffington Post, que afirma que cada estabelecimento promove um espetáculo diferente com os ursos bêbados: alguns deixam os animais presos em grandes jaulas e convidam os clientes a entrar no local para fotografar ao lado do bicho, enquanto outros levam os ursos para cercados, no centro do estabelecimento, para que as pessoas possam assistir ao animal desnorteado pela bebida.

A reportagem ainda traz outro dado triste: o ato de domesticar e embebedar ursos não é comum, apenas, na Ucrânia. Outros países da antiga União Soviética, como a Rússia, também têm o costume de dar vodca a esses animais por pura diversão. E mais: os bichos estão ficando viciados na bebida e apresentando sintomas de alcoolismo por causa dessa “brincadeira”.

Ao apurar que o número de estabelecimentos ucranianos que aderem à prática está aumentando – atualmente, estima-se que cerca de 80 ursos estão sendo usados para este fim –, o ministro do meio ambiente do país, Mykola Zlochevsky, decidiu se manifestar. Ele garantiu que os donos dos estabelecimentos serão multados e os ursos, levados para um santuário que está sendo construído no lado ocidental da Ucrânia e ficará pronto em dezembro. Até lá, é cada urso por si. 
Fonte: Super Interessante

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Até 25% da Amazônia pode ficar sem proteção legal

Mudança em uma expressão no projeto do novo Código Florestal pode deixar 25% da Amazônia sem proteção legal. O alerta é de uma equipe coordenada pelo Museu da Amazônia (Musa) e pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Os cientistas solicitam que as áreas sujeitas a inundações da Amazônia e do Pantanal sejam tratadas por uma legislação específica. Em agosto, o grupo entregou um pedido de emenda no Projeto de Lei 30/2011, que trata da revisão do Código Florestal.

“A mudança no termo ‘margem média dos rios’, contida no artigo 4º da nova lei, pode deixar até 400 mil km² de floresta sem proteção”, diz Ennio Candotti, diretor do Musa e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC). “Ao todo, uma área de 1 milhão de hectares fica vulnerável em todo o país”.

“A lei, como está, pode até ser aplicada sem problemas em rios menores, mas não cabe aos grandes rios, principalmente na Amazônia”, explica Candotti. “Nossos rios têm uma variação de até 20 metros em sua profundidade entre os períodos de estiagem e cheia, e essa vazão de curso ‘médio’ previsto na lei praticamente não existe na região”.

Novas redefinições indicam que 25% da Amazônia seriam áreas úmidas e podem também ser afetadas caso o PL 30 não seja modificado. “Novos estudos revelaram que a área sujeita a inundação na Amazônia é muito maior”, diz Maria Teresa Piedade, pesquisadora do Inpa. “Só as áreas inundáveis já correspondem a 7% da floresta, sem contar outras categorias de áreas úmidas que ficaram desprotegidas”, explica.

São consideradas “áreas úmidas”, segundo o estudo, aquelas alagadas ao longo de grandes rios de diferentes qualidades de água, como águas pretas, claras, brancas; áreas alagáveis nos interflúvios, entre dois cursos de água, como campinaranas, campos úmidos, veredas e brejos; e áreas úmidas dos estuários, como mangues, banhados e lagoas costeiras.

O pedido de mudança foi encaminhado aos senadores das quatro Comissões – Agricultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Justiça - que avaliam o projeto de lei. A Academia Brasileira de Ciências, o SBPC e o governo do Amazonas também receberam a solicitação. “Outra questão é que a lei atual também contraria outras legislações, como a que estabelece o que é patrimônio da União”, conclui Candott do Musa.

Os relatórios das comissões devem ser votados até o final de setembro. Após a apresentação desses relatórios, o novo formato do Código Florestal vai ser analisado pelo Senado Federal e, se aprovado, levado à sanção da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Folha online

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Volume de gelo no Ártico nunca foi tão baixo

São duas da tarde em algum ponto do mar de Barents, a 81 graus de latitude, meros 970 km do polo Norte. Degelo avançado do Ártico abre uma nova rota navegável. Onda de calor no hemisfério Norte acelera degelo no Ártico. No passadiço do navio Arctic Sunrise, o imediato canadense Paul Ruzicky olha desanimado para as placas de gelo em volta. "Isso tudo é gelo de primeiro ano. Pensamos que iríamos achá-la ontem, mas não achamos nada."

O que o imediato buscava era uma placa de gelo marinho grande e estável, onde o Arctic pudesse atracar para que o artista plástico americano John Quigley fizesse uma escultura, em protesto contra a mudança climática. Mas a própria mudança climática frustrou o protesto: no segundo dia de navegação pelo oceano Ártico, o pequeno quebra-gelo (de 64 m) da ONG Greenpeace só havia encontrado placas pequenas de gelo fino, formado no último inverno. A maioria delas deve derreter nas próximas duas ou três semanas, quando o verão começa a ir embora.

A banquisa do Ártico, a capa de oceano permanentemente congelado que recobre o polo Norte, está cada vez mais difícil de encontrar durante o verão boreal, mesmo para quem navega a menos de nove graus de latitude do polo (que está a 90º Norte). O gelo marinho, neste momento, está em sua segunda menor extensão já registrada: 5,56 milhões de km2, medidos com o auxílio de satélites no dia 14 de agosto, apenas 220 mil km2 acima da baixa recorde de 2007.

A lendária passagem Noroeste, que liga a Europa à Ásia através das ilhas do Ártico canadense --e que em 2007 ficou livre de gelo pela primeira vez--, abriu completamente seu braço norte (mais profundo e, portanto, mais seguro para a navegação) na semana passada. "O braço sul tem estado aberto todo verão desde 2007, mas o norte só havia aberto em 2007 e 2010", disse à Folha Mark Serreze, diretor do NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve) dos EUA, que publica as medições do gelo ártico. TRÊS DIMENSÕES

O volume do gelo, porém, já é o mais baixo registrado na história. Segundo dados da Universidade de Washington (EUA), em julho de 2011 o volume ficou 51% menor do que a média e 62% menor do que a máxima, estimada para 1979. O volume é uma medida mais importante do que a extensão para prever o colapso do gelo no polo Norte. Isso porque ele informa não só a área de cobertura de gelo, mas sua espessura também.

O chamado gelo permanente (resultado de três ou mais anos de acúmulo) tem diminuído no polo, deixando gelo fino --e mais propenso a derreter-- no seu lugar a cada inverno. "Somos todos obcecados pela extensão, mas ninguém fala de espessura", diz a geógrafa sueca Frida Bengtsson, da campanha de oceanos do Greenpeace.

O problema é que o volume não pode ser medido diretamente com satélites, só estimado com a ajuda de modelos de computador. Para calibrar e validar os modelos, os cientistas têm feito duas coisas: sobrevoado o oceano Ártico com radares, como a Nasa faz, e perfurado o gelo marinho com brocas para medir a espessura. Dois pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, embarcam no fim desta semana no Arctic Sunrise para fazer exatamente essas medições.

PREVISÕES
Os resultados do trabalho deverão compor uma base de dados de espessura de gelo marinho que, por sua vez, ajudará a aperfeiçoar os modelos que embasam os cenários do IPCC, o painel do clima nas Nações Unidas. O IPCC estimou, em 2007, que, se o ritmo de degelo continuar, o polo Norte ficará totalmente descongelado no verão no fim do século. Porém, desde então, o derretimento do gelo tem sido muito mais radical do que as previsões dos cientistas, o que levou alguns a estimarem que o polo poderia derreter inteiro no verão já por volta de 2050.
Fonte: Folha Online

Atividade pecuária é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia

Segundo dados divulgados pelo Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelou que a maior responsável pelo desmatamento na Amazônia é a atividade pecuária. De acordo com os dados, 62,2% dos quase 720 mil km2 desmatados foram ocupados por pastagens.

O estudo do governo federal considerou as áreas desmatadas nos nove estados da Amazônia Legal até o ano de 2008. Essa área representa 18% de todo o bioma amazônico. Já a agricultura é responsável apenas por 5% desse desmatamento.

A intenção do governo agora é, a partir desses dados, fazer um melhor aproveitamento do potencial produtivo da região e ao mesmo tempo, garantir a preservação dos recursos naturais do bioma.

"Nós podemos aumentar com tecnologia a eficiência da agropecuária e da agricultura, que representa um universo pequeno, aumentando dessa forma a produção sem agredir um patrimônio natural", afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.

"Nós não precisamos desmatar para desenvolver a Amazônia. Nós não precisamos desmatar bioma nenhum para desenvolver a agricultura", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Fonte: Primeira Edição

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Energia eólica já representa 43% do mercado mundial

Os ventos estão favoráveis para o setor eólico em 2011. Segundo um novo relatório do World Wind Energy Association (WWEA), o mercado de energia eólica cresceu 15% a mais nos seis primeiros meses deste ano em comparação a 2010. Com isso, o setor alcançou em junho a capacidade instalada global de 215 gigawatts (GW) – o equivalente a quase onze usinas Três Gargantas, a maior do mundo, na China.

E é justamente o gigante asiático que puxa a locomotiva eólica. Só no primeiro semestre, o país acrescentou mais 8 GW à sua matriz eólica, que hoje representa 43% do mercado mundial. Em Junho, a China contava com 52GW de potência instalada, seguida dos EUA, Alemanha, Espanha e Índia. Juntos, os cinco primeiros países respondem por 74% da capacidade eólica global. Depois, aparecem Itália, França, Reino Unido, Canadá e Portugal.

O relatório também destaca uma série de novos mercados que estão surgindo no mundo. No primeiro semestre, três países foram adicionados à lista dos que estão utilizando a energia eólica, aumentando o número de 83 para 86: Venezuela, Honduras, Etiópia. A República Dominicana, que já fazia parte do grupo, instalou sua primeira usina eólica grande e aumentou sua capacidade de 0,2 megawatts (MW) para 60,2 MW.

A previsão para o segundo semestre também é de crescimento, com introdução de mais 25, 5 mil MW em projetos pelo mundo. A capacidade eólica instalada total é projetada para alcançar 240 GW até o final deste ano – o suficiente para cobrir quase 3% da demanda de eletricidade em todo o mundo.

O Brasil, por sua vez, ocupa apenas o 21º lugar no ranking dos países produtores de energia eólica, com pouco mais de mil megawatts instalados. Mas, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o país tem capacidade de aumentar em sete vezes o seu potencial até 2014.

Na tabela abaixo, você confere os 10 maiores mercados de energia eólica:
Países MW instalados (até 06/2011)
China 52.800
EUA 42.432
Alemanha 27.981
Espanha 21.150
Índia 14.550
Itália 6.200
França 6.060
Reino Unido 5.707
Canadá 4.611
Portugal 3.960

Fonte: Exame

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