segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projeto de Desenvolvimento Sustentável da APA Morro de Osório será executado pela Ecossis

Cursos e oficinas serão oferecidos aos moradores

A Prefeitura Municipal de Osório RS, contratou a Ecossis Soluções Ambientais para a execução do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da APA (Área de Proteção Ambiental) Morro de Osório, localizada no município de Osório, região da Mata Atlântica, no litoral norte do Estado do Rio Grande do Sul.

O Projeto consiste em promover ações necessárias para a recuperação de áreas de mata ciliar e nascentes degradadas, de acordo com sua funcionalidade no zoneamento ambiental, incluindo a recomposição de solos e da cobertura vegetal.

Para isso, serão realizados mapeamentos, planos de recuperação das áreas, além de cursos e oficinas para os moradores do entorno da APA Morro de Osório com o intuito de sensibilizar sobre a importância da preservação das APPs, e apresentar alternativas sustentáveis com maior aptidão às características ambientais e sociais da região.

De acordo com a Bióloga coordenadora do projeto, Mônica Pupe, esse estudo tem por objetivo “assegurar a integridade e a recuperação dos recursos hídricos no interior da APA e a manutenção das atividades produtivas com manejo ambientalmente sustentável”, acrescentou ela.

Os trabalhos têm previsão de inicio para novembro de 2011, com duração de 20 meses. Fazem parte da equipe, os Biólogos Cássio Sartori, Caroline Dias, Gustavo Leite, Juliano Moreira, Mônica Pupe e Samantha Enriquez, a Técnica em Hidrologia Rosália Barili, o Pedagogo Jean Corseuil, o Geógrafo Andre Medeiros, dentre outros profissionais.

*Lenize Lopes

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Um convite para cuidar o meio ambiente, começando por você!

Physalia, um novo conceito de embarcação ecológica

Criado pela *Vicent Callebaut Architecture*, o Physalia não é só uma mera embarcação ecologicamente correta. Primeiramente surge como um jardim flutuante auto-suficiente que, além de ser um meio de transporte com grau zero de emissão de carbono, visa tratar a água por onde passa para deixá-la própria para o consumo. Enquanto isso, por meio de biotecnologias, gerará mais energia do que consome, fazendo dele então o chamado Protótipo de Energia Positiva.

O projeto foi criado, mediante as duas maiores preocupações que a Europa possui em relação às mudanças climáticas: distribuição de água potável para população e a reavaliação do transporte pelas vias fluviais. Mas o Physalia supera e muito essas concepções. Longe de ser apenas uma solução, se torna também uma revelação diante de nós, pois não possui somente um compromisso com a utilização de energias renováveis, mas também possui o intuito de sensibilizar e educar as pessoas sobre um dos maiores bem comuns da humanidade: a água.

Sua arquitetura é conceitual e futurística, possuindo forte ênfase em traços orgânicos. Isso se deve ao fato de que seu nome, arquitetura e design terem sido baseados em uma espécie de animais aquáticos, chamado cientificamente por “Physalia Physalis”, comummente chamado no Brasil e em Portugal como água-viva, medusa ou alforreca. Physalia se torna um símbolo do que podemos fazer hoje com a tecnologia que conhecemos para a captação de energias renováveis.

Nada nesta embarcação foi projetado sem motivo. Todas as suas características correspondem a um forte apelo ecológico e social. Sua estrutura de aço é coberta por alumínio e dióxido de titânio, que através da reação com os raios ultravioletas, criará um efeito foto-catalisador, purificando a água da química e do carbono rejeitados pelas indústrias e embarcações convencionais, além de ser uma auto-limpeza para o navio. No seu teto existem duplas membranas de células solares fotovoltaicas para a absorção da energia solar e no seu casco hidro-turbinas servirão para transformar o fluxo fluvial em uma hidroelétrica fazendo com que o Physalia possa navegar tranquilamente.

Não obstante, o Physalia ainda contém, atravessando o seu casco, uma rede hidráulica que permite filtrar a água fluvial e purificá-la biologicamente através do seu telhado onde possui um jardim. Este jardim interior é dividido em quatro partes: Jardim da Água, que forma a entrada principal e a recepção; Jardim da Terra, onde ficará um laboratório de pesquisas internacionais que pesquisará o ecossistema aquático; Jardim do Fogo, que será uma cabine subaquática com vista panorâmica; Jardim do Ar, espaço reservado para o ar e luz, onde se encontrara também a vegetação visível.

Ao olharmos para este projeto temos a impressão de ser uma nova forma de vida aquática, que não precisa se alimentar, alimentando-nos, ao invés disso, com sua energia. Nesse processo, ainda purifica as águas por onde passa (numa primeira fase navegará entre os principais rios da Europa - Danúbio e Volga, Reno e Guadalquivir - e Tigre e Eufrates) e conscientiza seus passageiros em relação à delicada situação climática que vivemos.

Ainda não existem previsões de concretização, o que é uma infelicidade para todos nós. Até lá, só nos resta aguardar que, quando construído, já não seja tarde de mais, ou que, pelo menos, futuras gerações possam desfrutar desse incrível projeto.



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil precisará investir R$ 450 bilhões no setor elétrico nos próximos 20 anos, afirma presidente da Eletrobras

O presidente da Eletrobras, José da Costa, previu, na quarta-feira(24), em Florianópolis, que o setor elétrico brasileiro terá que investir cerca de R$ 450 bilhões, nos próximos 20 anos, para enfrentar o desafio de gerar e transmitir energia com qualidade e sustentabilidade, a fim de garantir o desenvolvimento e o bem-estar dos brasileiros. A previsão de Costa foi feita durante apresentação na abertura dos trabalhos técnicos do XXI Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), que está sendo realizado na capital catarinense até quarta-feira (26).

A geração de energia, segundo José da Costa, terá que saltar de 109.500 MW, em 2010, para 236 mil MW, em 2030. Para se ter uma ideia, em 1990, a energia elétrica gerada no país foi de 50 mil MW. Ou seja, nas próximas duas décadas, o setor elétrico brasileiro terá que elevar a sua capacidade de geração mais de duas vezes o que aumentou nas duas décadas anteriores.

Para vencer esse desafio, o presidente da Eletrobras acredita num mix que utilize todas as fontes energéticas, embora ainda com larga predominância da hidreletricidade. Nos próximos 20 anos, José da Costa aposta numa imensa expansão da energia eólica – que saltaria dos atuais 800 MW para 13.500 MW, numa variação de 1.587% –, seguida da biomassa, que sairia dos 4.500 MW registrados em 2010 para 22.300 MW, em 2030, numa elevação de 395,5%. No mesmo período, a energia hidrelétrica variaria 90,7% – de 75.800 MW para 144.600 MW.

Em sua análise, José da Costa disse acreditar também que, nos próximos 20 anos, a energia fotovoltaica se firmará como uma opção e, por isso, defende que o Brasil domine todo o ciclo dessa fonte, como já faz com a energia nuclear. "Temos que dominar da mineração à geração final da energia", afirmou.

Transmissão

Outro desafio para o setor elétrico brasileiro, na opinião do presidente da Eletrobras, é o sistema de transmissão. Único no mundo, o sistema brasileiro também passará por uma grande evolução nos próximos 20 anos.

O aumento dessa malha, que sairá de 96 mil quilômetros, em 2010, para 182 mil quilômetros (mais 89,6%), implicará num grande esforço tecnológico, segundo José da Costa, com forte pesquisa para o desenvolvimento de sistemas em corrente contínua, que possibilitem levar energia por longas distâncias de maneira confiável.
Fonte: Eletronorte

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pinguins ganham roupa de lã para se proteger de petróleo

Reprodução/skeinz.com
Os pinguins estão sempre protegidos do frio. Então seria absurdo imaginar esses bichinhos usando roupas de lã, certo? Errado! Pinguins da Nova Zelândia estão desfilando esses modelitos para se proteger do contato com petróleo, depois de um vazamento que atingiu a costa do país.

O vazamento de petróleo afetou Tauranga, na ilha do Norte, e foi considerado a pior catástrofe ecológica marítima do país. A preocupação dos cientistas é de que os pinguins comam o óleo, enquanto ajeitam suas penas com o bico. Por isso, pediram a ajuda da loja Skeinz, especialista em peças de lã.

A Skeinz vai mandar roupinhas de lã para proteger os pinguins. No endereço www.skeinz.com/Newsletters/spring2011.html, a marca até ensina a tricotar o modelo. Que tal ajudar?
Fonte: Primeira Edição

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Criar um espaço verde dentro de casa traz muitos benefícios

vida nas grandes metrópoles é cheia de contrastes, não é mesmo? Se por um lado ganhamos praticidade, conforto e acesso ao que há de mais moderno, por outro acabamos nos desligando de coisas essenciais relacionadas ao nosso bem-estar. Não é à toa que, cada vez mais, sentimos a necessidade de nos reconectar com a natureza. "Por meio dessa ligação, somos capazes de ativar nosso lado mais humano e aprender a lidar melhor com as relações com o outro e com nós mesmas", diz a psicóloga Solange Martins Ferreira, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. Para constatar se os laços "verdes" foram de fato cortados basta observar alguns hábitos do dia a dia que foram se perdendo.

Ao caminhar em um parque você tira o tênis para sentir o toque fresco da terra? Toca com as mãos a grama ou as árvores? Ao escolher os alimentos, você consegue perceber a diferença de sabor, cor e aroma entre os produtos orgânicos ou com agrotóxico? Sabe a época certa de cada fruto? "O distanciamento cada vez maior com o universo das coisas naturais despertou a necessidade de retomarmos essa conexão há tempos perdida", completa a psicóloga. E por onde começar?

Um bom caminho é criar um espaço verde dentro de casa. Melhor ainda se for uma horta que, além de bonita, enriqueça o cardápio diário com temperos e verduras sempre fresquinhos. "Além de estimular os sentidos como o olfato, o paladar e até a visão, estabelecemos uma nova sintonia com a natureza", constata Marta Tátini, consultora gastronômica do Centro Cultural Caravansernai, em São Paulo. Isso se traduz, inclusive, em acompanhar o ciclo de vida de cada alimento, hábito desgastado pelo nosso desejo de consumir tudo o que brota da terra durante o ano todo. "A natureza é sábia e por isso oferece o alimento necessário ao corpo em cada estação", diz Marta. Além disso, garante a chef, presenciar o nascimento e o crescimento das sementes nos inspira a ter uma alimentação mais saudável. "Além do sabor inigualável, o alimento produzido por nós mesmas oferece uma energia vital única", afirma a chef Claudia Mattos, que possui no quintal de sua casa, na capital paulista, cerca de 250 espécies de plantas, dentre elas legumes, verduras, temperos, frutas e até flores comestíveis.

"Quando você nutre a natureza, ela nutre você. Com isso, nos aproximamos dela e aprendemos a respeitá-la." - Marta Tátini, consultora gastronômica Vale a pena salientar também que durante o plantio ocorrem trocas energéticas entre você e a terra. "Nosso corpo tem duas saídas prontas para descarregá-las, os pés e as mãos. O contato dessas superfícies com o solo é capaz de eliminar a tensão e os excessos de irritabilidade dos órgãos internos", explica Hélio Ferreira Pinto Júnior, terapeuta de medicina natural na clínica Novo Tempo, em Campinas, interior de São Paulo. 

Segundo o especialista, nas palmas das mãos existe uma série de canais de energia conhecidos como meridianos. Relacionados à acupuntura, eles estão associados ao intestino grosso e ao delgado, ao pulmão, à circulação e ao coração. "O fato de estar cutucando e afofando a terra já estimula o início dessa movimentação", diz Ferreira Pinto. Dentro desse princípio, as energias estagnadas e ruins são eliminadas e, ao mesmo tempo, passam a receber a energia viva e renovadora da natureza. Já os pés possuem pontos que atingem outros órgãos como a vesícula, o estômago, o pâncreas, os rins, a bexiga e o fígado.

MENTE TRANQUILA
A inclusão do cultivo no cotidiano pode ser também transformadora no sentido de acalmar nossa mente sempre tão sobrecarregada. "Quando não paramos para relaxar, surge o estresse, a ansiedade e a angústia de não dar conta do recado. Em seguida, podem vir o mau humor e até a depressão", constata a psicóloga Solange Martins. Com isso, acabamos "nos tirando" da agenda e passamos a ser reprodutores desses estados: "É preciso tomar um distanciamento a fim de enxergar as soluções". Para afastar-se dessa turbulência, é necessário buscar práticas que estimulem a calma e a paz interior, como o contato direto com a terra, capaz de gerar um profundo estado de relaxamento. E, mesmo que de imediato você ache que não leva jeito para a coisa e que não dispõe de um lugar adequado em sua moradia, faça um planejamento e se aventure.

"Só por meio da experimentação saberemos se a atividade é um canal de bem-estar ou de desgaste", observa Solange. "Em um primeiro momento é normal que ocorram dificuldades. Mas com a prática essa situação tende a mudar", afirma a psicóloga. E, caso suas sementes não vinguem, eis uma boa oportunidade de reflexão. "Assim como na vida, as dificuldades e os desacertos nos fazem pensar até encontrarmos as soluções. Por isso, se uma plantinha morrer, pare, observe o que foi feito de errado e refaça", dá a dica. E, em última instância, se a atividade lhe parecer perda de tempo, a psicóloga garante: "Só vivenciando é que passamos a identificar o enorme bem-estar físico e emocional da atividade, e sentimos o desejo de ampliar cada vez mais essa conexão com a natureza e com todos que fazem parte dela", finaliza Solange.
Fonte: Planeta Sustentável

Mudanças no clima poderão afetar aves da costa do Brasil

Caso a previsão de aumento do nível do mar em decorrência da mudança climática se confirmar, conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), a população de aves que vivem nas regiões úmidas da costa do Brasil, principalmente as áreas de estuário, pode ser afetada, ocasionando, inclusive, a extinção de espécies.

Um estudo realizado por pesquisadores do Paraná vai tentar identificar qual será o impacto desta transformação global no cotidiano de pássaros como o bate-bico (Phleocryptes melanopis) e a saracura (Pardirallus nigricans), que vivem em vegetações herbáceas de regiões estuarinas, ambiente de transição da água doce para a água salgada.

A análise será feita na Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, no município de mesmo nome, e no entorno da Lagoa do Parado. Segundo Bianca Reinec, doutora em Biologia e integrante do projeto “Vulnerabilidade de aves estuarinas à mudança climática”, que recebeu financiamento da Fundação Boticário, essas e outras aves que vivem nesses locais úmidos costumam fazer ninhos na vegetação.

“Um pequeno aumento que seja do nível da água pode afetar a reprodução desses animais. Outro exemplo também previsto para a mudança do clima é o aumento da incidência de vendavais e tempestades que deverão atingir esses ambientes, destruindo ninhos e ovos”, disse a pesquisadora.

Evitar a extinção de espécies
Bianca afirma que o bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris), ave endêmica do litoral do Paraná e de Santa Catarina, já foi afetado pelas alterações das marés, segundo especialistas. “A espécie foi descrita em 1995 e desde então houve diversas modificações no seu habitat devido às transformações do ambiente”, explica a bióloga.

Um dos principais objetivos do estudo, que vai começar neste fim de semana, será um censo para identificar quantas espécies de pássaros vivem nestes locais, além de conhecer também quais e quantas são as aves migratórias que dependem deste ambiente para alimentação e reprodução.

“A partir destes dados, vamos planejar formas de realizar futuramente o manejo de animais para outras localidades, etapa considerada a adaptação da mudança do clima. Não podemos evitar essas transformações, mas podemos trabalhar para criar ambientes artificiais para que as espécies continuem existindo”, disse Bianca.

Fonte: G1

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Abertura da exposição Dez dias de Gastronomia Wasthiana foi um sucesso

Nesta última quarta-feira (19), a Ecossis Soluções Ambiental, patrocinadora do evento esteve presente na abertura da exposição de desenhos e pinturas designada Dez dias de gastronomia Wasthian, do artista Fernando Duval, na galeria Arte & Fato.
Conhecido por suas obras, Fernando Duval lotou a galeria de amigos, familiares e pessoas interessadas em ver seu maravilhoso trabalho. Os Dez dias de Gastronomia Wasthiana traz uma misteriosa, farta e apetitosa, culinária do mundo imaginário Wasthian, que ele explora desde a década de 70. 

Segundo Duval, a idéia de fazer um trabalho expondo a gastronomia de Wasthian surgiu em 2010, quando um amigo, no Rio de Janeiro/RJ, o convidou para expor em um bar que seria inaugurado especialmente para exposições. 

Personagens fortes, incontestáveis e instigantes enchem as telas do artista e os olhos de quem as vê. Esse intrigante universo imaginário originou um dicionário, com os personagens, mapas e expressões criadas pelo autor. 

As obras estarão expostas até o dia 29 de outubro, na galeria Arte & Fato, no bairro Rio Branco.

* Lenize Lopes

Ecossis e Amcham plantaram mais de 800 mudas

A Ecossis Soluções Ambientais em parceria com a AMCHAM (Câmara Americana de Comércio) participou na última quarta-feira (19), de uma ação onde foram plantadas cerca de 800 mudas, em um terreno fornecido pela concessionária Wolksvagen em Curitiba/PR, correspondente ao projeto Neutralização de Caborno do evento AMCHAM Golf Cup.

A ação é uma iniciativa da AMCHAM, e tem como objetivo compensar as emissões de gases de efeito estufa que a III AMCHAM Golf Cup realizou, além de disseminar práticas de sustentabilidade e contribuir para o fortalecimento de novos valores de responsabilidade socioambiental.

Segundo Caroline Cretella, as emissões do evento foram devidamente quantificadas e, ao todo, serão compensados 147622 kg de CO2 convertidos no plantio de 866 árvores.

Os responsáveis pelo projeto são os biólogos, Ana Paula dos Santos e Juliano Moreira. Participaram do evento, a oceanógrafa da Ecossis, Caroline Cretella, representantes da Amcham e da Wolksvagen.

* Lenize Lopes

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ecossis apoia exposição Dez dias de Gastronomia Wasthiana, de Fernando Duval

A Ecossis Soluções Ambientais apoiará nesta quarta-feira (19), a exposição de desenhos e pinturas, denominada Dez dias de gastronomia Wasthiana, do artista Fernando Duval, que acontecerá na galeria Arte & Fato, no bairro Rio Branco.

A abertura do evento ocorrerá das 19 às 21h, e estará inaugurando a mostra individual de desenhos e pinturas de Duval, que pela terceira vez expõe na casa o universo Wasthavastahunn.

As obras remetem a fantástica culinária deste mundo imaginário que Duval explora em seu trabalho desde a década de 70. Natural de Pelotas, ele já realizou dezenas de exposições, inclusive no exterior.

Os trabalhos estarão expostos na galeria de 20 a 29 de outubro. E disponíveis para visitação de segunda a sexta das 14 às 18h, e aos sábados, das 10 às 13h. Para conhecer mais sobre o trabalho de Fernando Duval acesse o blog: http://www.fernandoduval.com.br/site/?home

O que: Exposição Dez dias de gastronomia Wasthiana – Fernando Duval
Quando: quarta-feira (19), das 19 às 21h
Onde: Galeria Arte & Fato. Rua Manoel, 285 - Bairro Rio Branco - POA
Contato: (051) 3333.9044
Apoio: Ecossis Soluções Ambientais              

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ecossis Participa do Comitê de Marketing Cultural da Amcham

A equipe da Ecossis Soluções Ambientais de Curitiba – PR, nesta terça-feira (18), estará participando do Comitê de Marketing Cultural da Amcham: Aspectos e vantagens da parceria entre empresas e cultura, que acontecerá na Amcham Business Center, em Curitiba – PR. 

O encontro traz como palestrante, Lenadro Knopfholz, criador e diretor do Festival de Curitiba, e como tema principal, o modelo de negócios de entretenimento, a comunicação por experiência e a indústria criativa, mostrando como a como a pequena e média empresa também pode se utilizar dessa ferramenta. Para maiores informações acesse o site: http://ww2.amcham.com.br/comites/agenda/tpl_evento?event_offer_id=1578083&organization_id=112

Ecossis Soluções Ambientais realiza treinamento de motoristas para a Pesa

Curso tem o intuito de orientar motoristas no transporte com segurança
A Ecossis Soluções Ambientais realizou na manhã desta segunda-feira, um treinamento aos motoristas dos caminhões PMP, para a Pesa, em Curitiba – PR.

 O curso foi ministrado pela engenheira química da Ecossis, Cristina Souza, e é direcionado aos motoristas dos caminhões PMP, da Pesa.

Segundo Cristina, o curso abordou os itens e documentos exigidos na legislação para o transporte de produtos perigosos. E tem o intuito de orientar os motoristas na realização do transporte de produtos com segurança e condições adequadas aos produtos transportados, complementou Cristina.

*Lenize Lopes

Ecossis Soluções Ambientais: Vaga para estudante de Publicidade e Propaganda

Ecossis Soluções Ambientais: Vaga para estudante de Publicidade e Propaganda

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mundo ainda tem 1,3 bilhão de pessoas sem energia elétrica

Estudo da Agência Internacional de Energia revela que 84% dessa população está em áreas rurais; universalização dos serviços exigiria US$48 bi ao ano até 2030.

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) lançou o estudo "Energia para Todos: financiando acesso para os pobres", que se debruça sobre as dificuldades para a universalização dos serviços de energia elétrica. De acordo com o órgão, o mundo possui mais de 1,3 bilhões de pessoas sem acesso a eletricidade. A situação é mais crítica na África subsaariana - região ao sul do Saara, que corresponde a 75% do continente. Junto com a Ásia subdesenvolvida, a área abriga 95% da população mundial que ainda vive no escuro. Essa população também está concentrada em áreas rurais, que respondem por 84% dessas pessoas.

Em estudo semelhante realizado em 2009, a IEA estima que foram investidos US$9,1 bilhões para tentar levar o acesso a serviços de energia a todo o globo. E, na a ausência de novas políticas nesse sentido, a agência acredita que os investimentos na área ficarão ao redor de US$14 bilhões anuais entre 2010 e 2030. Ainda assim, cerca de 1 bilhão de pessoas continuarão sem acesso a luz até lá.

Para, de fato, levar a eletricidade a todos, a IEA projeta que seriam necessários US$48 bilhões ao ano nesse período - mais do que cinco vezes o valor utilizado em 2009. A maior parte dos recursos teria de ser aportada na região da África subsaariana. "A soma é grande, mas é o equivalente a 3% dos investimentos globais em infraestrutura energética no período até 2030", aponta o estudo.

De acordo com o documento, a agência acredita que a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), marcada para acontecer no Rio de Janeiro em junho de 2012, será uma ocasião importante para traçar ações específicas para questões como a universalização da energia.

Um dos caminhos sugeridos pela IEA é o uso de instalações offgrid - fora da rede - e mini-grid - com a montagem de redes de pequeno porte - para levar a luz a locais isolados. Para os especialistas do órgão, essas soluções vão demandar US$19 bilhões ao ano até 2030. Na hora de apontar programas de eletrificação que têm sido adotados no mundo, a agência lembra do Luz Para Todos, do Brasil, que já beneficiou mais de 2,4 milhões de pessoas.
Fonte: Portal PCH

Horário de verão afetará Sul, Sudeste e Centro-Oeste

O horário de verão começará às 0h do dia 16 de outubro. À meia-noite de sábado, os ponteiros devem ser adiantados em uma hora. A mudança de horário afetará apenas as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e vai até às 0h de 26 de fevereiro de 2012.

O horário de verão, que também é adotado em outros países, tem como objetivo a economia de energia. Durante o verão, os dias são mais longos. Assim, adiantando os relógios em uma hora, é possível aproveitar melhor a luz solar no período da noite, o que economiza energia.

Até 2003, o horário de verão ocorria na maior parte dos Estados brasileiros. Contudo, como as regiões Norte e Nordeste estão mais próximas à linha do Equador, em seus Estados a duração do dia não é muito afetada. Por causa disso, a mudança no horário não causaria economia de energia.

Os Estados afetados pelo horário de verão são definidos através de um decreto assinado em 2008. Ele ocorre apenas no Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Só no ano passado, a economia em todo o Brasil chegou a R$ 30 milhões, com a redução de 4,4% da demanda de energia, segundo o Operador Nacional do Sistema.
Fonte: Portal PCH

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Teatro Municipal de Itajaí traz mostra fotográfica sobre a Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé - Florianópolis

Mostra Fotográfica sobre a Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé – Florianópolis, SC e Vídeo-Instalação sobre Memórias da Água estão em exposição no Hall do Teatro Municipal de Itajaí no período de 11 a 21 de outubro de 2011.

O Projeto Memórias do Mar e Rede Meros do Brasil em parceria com a UNIVALI, através do laboratório de Educação Ambiental (LEA/CTTMar) e a Sala Verde de Itajaí, convidam alunos, Professores, Funcionários e a Comunidade em geral para visitar a exposição itinerante "Levantamento Fotográfico para o reconhecimento da comunidade tradicional da Reserva Extrativista Marinha de Pirajubaé e entorno – Florianópolis, SC" e a Vídeo-Instalação “Memórias da Água - diversidades cultural e natural do litoral de Santa Catarina”.

A exposição é gratuita e ficará aberta à visitação de 11 a 21 de outubro podendo ser agendada visita monitorada para escolas. O objetivo da exposição é mostrar à comunidade em geral, o que é uma reserva extrativista marinha e quais são os processos utilizados para proteger os meios de vida, a cultura das populações do entorno e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.

As fotografias retratam e dão visibilidade a uma comunidade que vive e se mantém na cultura tradicional da pesca e contribui para fortalecer o sentido de pertencimento, dando a ela um rosto que pode ser reconhecido e conhecido por todos os setores da sociedade. Essa exposição foi possível graças a ong Força Ambiental de SC com apoio da UNIVALI e fundamentalmente a disposição e apoio da comunidade de Pirajubaé (Florianópolis, SC) e ICMBio.

“Memórias da água - diversidades cultural e natural do litoral de Santa Catarina” é o titulo da Vídeo-Instalação produzida por José Matarezi a partir do contato com as diversas comunidades do litoral catarinense no periodo de 1997 a 2001. Sua concepção é resultado de experimentações estéticas a partir da “Água” como elemento essencial a vida em suas manifestaçães biológicas e culturais associadas ao seu poder simbólico e ritualístico. Ao mesmo tempo em que integra arte-ciência-tecnologia, no desafio de trabalhar com esse elemento fluído e de difícil manipulação, cria-se uma vídeo-instalação que permite ao público interagir de forma tátil interferindo na obra e na produção de imagens.

Para agendar uma visita, entre em contato com o Laboratório de Educação Ambiental (LEA/CTTMar) da UNIVALI – Itajaí pelo Telefone: (47)- 3341-7723 com Alex Kauê do Amaral e/ou José Matarezi ou pelo E-mail: salaverde@univali.br

Estas atividades educativas fazem parte do Programa “Memórias do Mar: Biodiversidade, Conservação e Cultura no Litoral Brasileiro” e Rede Meros do Brasil integrando o Show Memórias do Mar: a história de Juraci, o pescador mais antigo da Praia do Siri” que acontecerá no Teatro Municipal de Itajaí no dia 15 de outubro as 20:30 hs. ( Assista o Video do evento...)

Patrocínio: Prefeitura de Itajaí, por meio da Fundação Cultural, Lei Municipal de Incentivo à Cultura e APM Terminals.
Realização: Rede Meros do Brasil, Tarrafa Elétrica, Casa de Orates, Grupo NHOC, Sala Verde e Laboratório de Educação Ambiental (LEA/CTTMar/UNIVALI) e ONG ECOMAR.
Ilustrações: Vânia Medeiros

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CONSEMMA realiza I Encontro dos conselhos Municipais do Meio Ambiente.

Seminário Paranaense O CEAL (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina) e o CONSEMMA (Conselho Municipal do Meio Ambiente de Londrina) realizarão nos dias 13 e 14 de outubro de 2011, no Hotel Sumatra, em Londrina, um grande evento em comemoração aos 10 anos de funcionamento do CONSEMMA. 

O evento irá abordar o tema "Mudanças climáticas" e será realizado juntamente com os Conselhos Municipais do Meio Ambiente do Paraná.

A programação do evento já tem confirmada a presença do Jornalista Washington Novaes, do Estadão que falará "Como o Aquecimento Global afetará nossa vidas e o que podemos fazer para mitigar seus efeitos no dia a dia", do Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Sr. José Renato Bouças Farias, que falará sobre os "Efeitos do Aquecimento Global e a Produção Agrícola em nosso país", e do Secretario Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Sr. Jonel Nazareno Iurk, que falará sobre a atuação do Governo do Paraná na área de mudanças climáticas e a participação das empresas.

Além disso, terá uma apresentação do PROGRAMA LONDRINA VERDE, que conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Governo da República da Alemanha, CONSEMMA, da Promotoria do Meio Ambiente, do IAP, e da SEMA Estadual e de várias outras entidades que visa apoiar os pequenos produtores rurais na regularização ambiental de suas propriedades, em especial na reserva legal e matas ciliares, e do Projeto ARCONORTE de grande importância econômica para o Norte do Paraná, pelo diretor de Desenvolvimento da Codel (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Londrina), Marcelo Mafra, e o contraponto do Professor Doutor Marcelo Torrezan, que discorrerá sobre os impactos ambientais deste empreendimento. Mais informações no site www.consemma.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ecossis realiza monitoramento de Macrófitas para a Eletrosul

4ª vistoria no enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica Passo do São João foi realizada no mês de setembro

A equipe da Ecossis Soluções Ambientais realizou no mês de setembro, a 4ª vistoria para a identificação de macrófitas aquáticas no reservatório da Usina Hidrelétrica Passo São João, localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul, aproximadamente 600 km da capital, Porto Alegre.

O trabalhou começou em novembro de 2010, e consiste no monitoramento das comunidades de macrófitas aquáticas antes, durante e após o enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica Passo São João.

A última vistoria para a identificação dos focos de macrófitas no reservatório aconteceu nos dias 26 e 27 de setembro. E segundo Cássio Sartori, Biólogo e coordenador do projeto, “os trabalhos têm como objetivo acompanhar a dinâmica sazonal dos bancos de macrófitas aquáticas, e fornecer apoio na elaboração de eventuais especificações técnicas no processo de remoção de focos das macrófitas”, acrescentou Sartori.

Fazem parte da equipe, o Biólogo Cássio Sartori, o Técnico em Meio Ambiente Rodrigo Collares, e o Biólogo, Me. em Ecologia e PHD em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental Tiago Finkler.

*Lenize Lopes

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sem estímulo, pequenas usinas vivem crise

A julgar pelos investimentos bilionários despejados na construção de grandes hidrelétricas, tudo levaria a crer que a geração de energia captada nas águas dos rios vive hoje a sua melhor fase. Não é bem assim. O vigor de empreendimentos como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem ajudado a ofuscar uma crise que se instalou entre os projetos de pequenas centrais hidrelétricas espalhados pelo país. As chamadas PCHs, termo usado para definir usinas que geram até 30 megawatts (MW), atravessam um momento difícil, uma situação sem data para acabar e que, segundo especialistas e empreendedores, é resultado da falta de estímulos fiscais e de uma burocracia capaz de manter um projeto por anos na gaveta.

A paralisia das pequenas hidrelétricas ganhou traços mais nítidos no mês passado, quando nenhuma das 27 PCHs habilitadas no leilão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) conseguiu fechar negócio para oferecer energia daqui a três anos.

A frustração é simples de explicar, diz o secretário-executivo do Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH), Thiago Filho. "Os custos atuais para construção e operação de uma PCH não permitem que ela se torne viável com uma oferta inferior a R$ 140 o MW/hora, enquanto o valor pago nesse último leilão ficou abaixo de R$ 102 o MW/ho-. ra", afirma.

Os empreendedores culpam a falta de incentivos do governo e o tratamento indiferente dado às PCHs. Embora elas estejam enquadradas no rol das fontes alternativas de energia, não contam com as mesmas benesses garantidas à geração eólica e às usinas de biomassa, que tiveram suas alíquotas de ICMS zeradas. Para as usinas de vento, inclusive, o governo também abriu mão do Imposto Sobre Produtos Industrializados (1PI).

"Na hora de fechar a conta, vemos que uma PCH paga 15% a mais de imposto que uma usina eólica. Dessa forma, fica impossível ter qualquer competição", diz Luiz Antônio Valbusa, sócio da Semi Industrial, empresa que fabrica equipamentos para pequenas hidrelétricas.

Atualmente, há 402 PCHs em operação no país, as quais respondem por 3,20% da capacidade nacional de geração, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Centenas de outros projetos estão em análise dentro e fora da Aneel, mas o futuro desenhado para as PCHs não é nada estimulante, como refletem os dados do Plano Dece-nal de Energia (PDE). Esse plano, que é atualizado anualmente, projeta a demanda de energia e a capacidade de geração do país para os próximos dez anos. Até o ano passado, o PDE previa que a energia gerada pelas PCHs cresceria 72,3% entre 2010 e 2019, atingindo 6.966 MW. Trata-se de um crescimento, basicamente, vegetativo, mas a situação ainda ficou pior. Na versão deste ano, o PDE reduziu a taxa de crescimento das PCHs para 69,4%, com geração de 6.047 MW.

Até o fim deste ano, o potencial de geração das pequenas hidrelétricas atingirá 4.201 MW, enquanto as eólicas somarão uma potência de 1.283 MW. Daqui a dois anos, porém, as usinas de vento já terão superado a capacidade das PCHs, gerando 5.272 MW, diante de 4.376 das PCHs.

"Temos de admitir que há um desalento generalizado com as PCHs", diz Charles Lenzi, presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), organização que também tem empreendimentos eólicos e de biomassa entre seus associados. "Entre os investidores não tem segredo, eles apostam no que consideram mais atrativo. Por isso, tem muita gente abandonando.^ PCH para investir nas eólicas e em biomassa", afirma Lenzi.

Além de ter uma energia com preço nada competitivo, as PCHs sofrem com o excesso de burocracia na aprovação dos projetos. Para participar de um leilão de energia, por exemplo, uma usina eólica ou de biomassa tem de apresentar apenas um estudo de viabilidade técnica à Aneel, enquanto a PCH precisa submeter um projeto básico à agência e, só depois de ter esse estudo aprovado, ir atrás da habilitação para participar da disputa.

A participação em leilões do governo não é garantia plena de sucesso, o que leva a maioria das PCHs a oferecer sua energia para o mercado livre, onde se negocia diretamente com grandes clientes. Um levantamento feito pela Abragel aponta que, entre 2005 e 2010, apenas 24 PCHs tiveram êxito em leilões, com a venda de 228,1 MW. Por outro lado, as eólicas, só em 2009 e 2010, fecharam 141 projetos com capacidade de geração de 1.678 MW.

Atualmente, há mais de 500 projetos de PCHs em trânsito na Aneel, aguardando - muitos deles por anos a fio - uma resposta final da agência. São muitos os casos em que a demora na aprovação de projetos mina o interesse do investidor, que desiste da empreitada e parte para outro negócio.

No discurso, o governo defende os projetos de PCHs. As pequenas usinas têm vantagens, como o fato de serem pulverizadas pelo país, o que diminui custos com a instalação de grandes Unhas de transmissão. Elas também são garantia de abastecimento regional, o que alivia o sistema nacional. As PCHs funcionam com turbinas a "fio d'água", modelo que dispensa forte queda de energia e que tem menor impacto ambiental. Além disso, essas usinas contam com uma indústria de equipamentos, operação e manutenção 100% nacional.

"Temos cobrado políticas que sejam isonômicas para fontes renováveis. Não temos nada contra outras fontes, pelo contrário, todas precisam crescer, mas o governo tem de dizer se PCH é importante ou não para a matriz do país", comenta Charles Lenzi. "Até porque, se elas não forem, o empreendedor precisa saber disso", completa.

Fabricantes pedem revisão de política de incentivo às fontes alternativas de geração

A crise das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) levou os fabricantes de equipamentos do setor a formar um grupo de trabalho para cobrar uma revisão na política de incentivos às fontes alternativas de energia. Nesta semana, representantes desse grupo, que conta com mais de 20 empresas, devem ter um encontro com a diretoria da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para discutir o assunto. Até outubro, os empresários pretendem entregar um raio-x do setor para o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Procurado para comentar o assunto, o MME não se manifestou até o fechamento desta edição.

Os empresários querem que as PCHs tenham a mesma isenção tributária dada às usinas eólicas e de biomassa. Pedem mais agilidade no processo de aprovação de projetos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a ampliação de prazo de carência para financiamentos tomados via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com a migração dos investimentos de PCHs para outros projetos - principalmente para a geração eólica -, quem mais tem sofrido é a indústria nacional de equipamentos. "A situação é muito preocupante. O objetivo desse grupo de trabalho é tentar fazer algo antes que aconteça o pior", diz Luiz Antônio Valbusa, sócio e diretor-comercial da Semi Industrial.

Valbusa, que é coordenador do grupo de fabricantes de PCHs, tem sentido no bolso os reflexos da crise. Até três anos atrás, tudo corria bem nos planos da empresa paulista, diz ele. A Semi Industrial, que só desenvolvia projetos de engenharia para PCHs, decidiu ampliar os negócios e apostou suas fichas na fabricação de turbinas e equipamentos para as hidrelétricas. Valbusa e os sócios gastaram R$ 12 milhões na fábrica, contrataram e treinaram pessoal, mas a demanda não veio.

"Estamos com 20 PCHs na carteira, mas este ano só fechamos dois negócios. Dimensionamos nossa fábrica para fabricar 20 turbinas por ano, mas só devemos montar seis turbinas. É pouco perto do que podemos fazer", diz Valbuza.

Um levantamento feito pelos executivos aponta que a indústria nacional de PCHs teria capacidade de atender cerca de cem projetos de pequenas hidrelétricas por ano, o que significaria um giro de aproximadamente R$ 3,5 bilhões em negócios. A realidade está longe disso. "Tem cerca de uma dúzia de projetos em andamento no mercado, pouca gente está comprando equipamentos. As PCHs não deverão movimentar mais de R$ 300 milhões em investimento este ano", diz Valbusa.

Perguntado se a empresa já pensou em abandonar as PCHs para fabricar equipamentos de usinas eólicas, o empresário sorriu antes de responder: "É impossível. São coisas totalmente distintas. Queremos recuperar a competitividade das PCHs, é o que sabemos fazer."


Análise vai demorar menos, promete Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai rever os procedimentos usados para análise dos estudos de pequenas centrais hidrelétricas. Em resposta encaminhada ao Valor, a área técnica da agência informou que, "frente à grande quantidade de estudos que estão por vir, faz-se necessário reformular os procedimentos atualmente empregados, buscando formas de reduzir o tempo de análise desse estudos".

Uma audiência pública que trata dessa revisão e de estudos de inventário já foi finalizada pela área técnica e o processo está com a diretoria da Aneel. A expectativa é de que, dentro de um mês, a revisão seja deliberada.

Perguntada sobre as razões que levam projetos a passar anos na fila de espera, a Aneel criticou a baixa qualidade dos estudos enviados, tanto de inventário quanto de viabilidade, "que precisam ser complementados ou corrigidos para serem aprovados, o que implica retrabalho e em maior tempo para a finalização de ambos".

A agência também cita, no caso dos estudos de viabilidade, "a demora na obtenção de licenças ambientais, que interfere na ordem de análise dos estudos e na definição dos aproveitamentos que participarão dos leilões de energia".

Outro ponto que contribui para a demora na análise, segundo a Aneel, está relacionado aos estudos de quedas, objetivo principal dos estudos de inventário. "Em muitos casos não fica claro os critérios que levaram à seleção de uma alternativa, o que resulta na necessidade de esclarecimentos e complementações." Segundo a agência, também há casos em que "a alternativa escolhida é tendenciosa, não representando adequadamente o potencial ótimo da bacia, o que demanda uma atenção especial da equipe.
Fonte: Portal PCH

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mercado de carbono florestal bate recordes em 2010

Enquanto as discussões globais sobre o futuro do Protocolo de Quioto continuam estacionadas, outras opções parecem surgir como uma luz no fim do túnel para a conservação das florestas. Na última semana, a organização Forest Trends lançou um relatório que revela que o mercado de carbono florestal bateu recordes no ano passado, chegando a comercializar US$ 178 milhões.

O documento, intitulado State of the Forest Carbon Markets 2011: From Canopy to Currency (Estado dos mercados de carbono florestal 2011: da cobertura florestal à moeda corrente) e publicado pelo projeto Ecosystem Marketplace, da organização Forest Trends, monitora, relata e analisa as tendências das transações globais de reduções de emissões geradas por projetos de carbono florestal.

Segundo Ellysar Baroudy, que administra o Fundo BioCarbon do Banco Mundial, “essa fonte excelente de informação sobre as transações de mercado da esfera florestal é uma parte vital da nossa visão de longo prazo para apoiar projetos de uso da terra a reduzir emissões de gases do efeito estufa e combater as mudanças climáticas de uma forma ambiental e socialmente responsável”.

A análise mostra que o ano de 2010 gerou recordes para os mercados de carbono florestal, recordes que já haviam sido atingidos em 2008 e 2009. De acordo com o relatório, no último ano, foram contratadas 30,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (MtCO2e) nos mercados de carbono florestal primários e secundários, e essas transações chegaram a um valor de US$ 178 milhões.

“Contratos para compensações de carbono florestal mais do que dobraram nos últimos dois anos, provavelmente devido às discussões políticas internacionais, e ao aumento da preocupação com o papel essencial que florestas têm no sequestro de carbono”, explicou Katherine Hamilton, diretora do Ecosystem Marketplace e autora do relatório, em um comunicado à imprensa.

Além destas informações, o documento indica que o crescimento do mercado de carbono florestal em 2010 foi alavancado por um grande aumento no número de projetos que protegem florestas ameaçadas, e também na quantidade de projetos para promover o manejo florestal.

Os projetos sob o programa de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) foram os que mais contribuíram para este crescimento, fornecendo 19,5 de um total de 29 MtCO2e, o equivalente a 70% do total contratado no mercado primário.

Cresceu ainda o fluxo de desenvolvedores, investidores e intermediários de projetos do setor privado. Nos anos anteriores, ao contrário, a maioria dos projetos era desenvolvida por organizações de conservação sem fins lucrativos.

“O cenário que surge de uma análise mais profunda da tendência das toneladas contratadas em 2009 e 2010 é fundamentalmente a de um quadro pequeno – mas crescente – de compradores prospectivos e investidores que fazem grandes apostas no futuro dos mercados de carbono florestal”, declara o relatório.

“O influxo do investimento do setor privado é uma indicação positiva de que algumas das maiores firmas financeiras têm confiança – ainda que apoiada por um estágio inicial de risco de mercado – de que os projetos de carbono florestal terão um papel significativo no futuro dos mercados de carbono e na redução das emissões de gases do efeito estufa”, concordou Steve Baczko, diretor de comercialização para o Ecosystem Restoration Associates Inc. (ERA).

Mas o documento aponta também que o número de projetos para desenvolver o plantio de árvores diminuiu. “Os únicos obstáculos para financiar e comercializar projetos de florestamento e/ou reflorestamento continuam a persistir e reprimir a habilidade dos mercados de carbono de incentivar uma das mais antigas estratégias para melhorar e restaurar a saúde ambiental – plantar árvores”, afirma a análise do Ecosystem Marketplace.

No balanço geral, o relatório admite que apesar dos bons indicadores, o mercado de carbono florestal ainda não é seguro.“Enquanto o mercado se fixou o suficiente para atrair novos desenvolvedores e investidores para participar, muitos observadores ainda se mantêm cautelosos em meio às incertezas significativas”.

David Diaz, coautor do documento, confirmou essa visão de incerteza, e finalizou dizendo que ainda há um longo caminho a ser trilhado. “Esses mercados têm mostrado grandes inovações e crescimento, mas ainda temos um longo caminho para canalizar uma quantidade suficiente de fundos para controlar a perda florestal global, que é uma fonte importante de emissões de gases do efeito estufa”.
Fonte: Instituto Carbono Brasil

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Equipe da Ecossis finalizou diagnóstico da floresta Nacional Saracá-Taquera

Projeto ambiental foi solicitado pelo Serviço Florestal Brasileiro.

A equipe multidisciplinar da Ecossis Soluções Ambientais entregou na última sexta feira (23), o Dignóstico da Floresta Nacional Saracá-Taquera, compreendendo os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, no estado do Pará.

O Diagnóstico corresponde à primeira etapa da Revisão do Plano de manejo atual da Floresta Saracá-Taquera, e está sendo realizado pela Ecossis, contratada pelo Serviço Florestal Brasileiro.

Segundo a Geógrafa e coordenadora técnica do projeto, Juliana Rodrigues, a revisão do diagnóstico visa descrever a unidade de conservação, identificar as lacunas do plano de manejo atual e reformulá-las baseadas em estudos e pesquisas recentes, com a adequação de novas realidades, acrescentou Rodrigues.

O plano de manejo da FLONA Saracá-Taquera está sendo desenvolvido pelos Biólogos Caroline Dias, Demétrio Guadagnin e Mônica Pupe, pelos Sociólogos Eduardo Audibert e Jones Selbach, pela Geóloga Clarissa Morello, e pela Geógrafa Juliana Rodrigues. A previsão de conclusão dos trabalhos é fevereiro de 2012.

*Lenize Lopes

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vaga para estudante de Publicidade e Propaganda

Ministra do Meio Ambiente defende licença do Ibama para Belo Monte

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu na última sexta-feira (30) a licença ambiental concedida pelo Ibama para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, e disse que a liminar da Justiça ordenando uma paralisação parcial das obras nesta semana pode ser revertida.

Em junho, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), autorizou o início das obras do empreendimento baseado em estudo de impacto ambiental.

“A concessão (da licença ambiental) de Belo Monte foi feita com todo rigor técnico e não houve nenhuma intervenção política. É um dos estudos mais sérios e completos realizados pelo Ibama”, disse a ministra em entrevista a jornalistas estrangeiros no Rio de Janeiro.

Na terça-feira (27), a Justiça Federal concedeu uma liminar (decisão provisória) determinando a paralisação parcial imediata da obra. A decisão atende ao pedido da Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat), cujos integrantes trabalham na região da futura usina. A empreendedora Norte Energia, responsável pela obra, informou em nota que ainda não recebeu notificação da Justiça Federal a respeito da decisão.

“O juiz deu uma medida cautelar para suspender a obra no intuito de verificar o contexto da denúncia. Assim como ela veio, ela pode cair, como já aconteceu anteriormente”, explicou a ministra.

De acordo com a ministra, o consórcio ainda pode apelar e “se o juiz consultar o Ibama sobre qualquer informação em relação à concessão da licença ambiental, o instituto terá todas as informações disponíveis”. Depois de concluída, a usina de Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país, atrás somente da binacional Itaipu.

Embargo
A liminar, assinada pelo juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins, proibiu a Norte Energia de fazer qualquer alteração no leito do Rio Xingu. A obra no rio ainda não começou. A liminar não impede, porém, a continuidade de obras de implantação de canteiros e de residências, por não interferirem na navegação e na atividade pesqueira.

Dentre as atividades proibidas pela Justiça no rio estão “implantação de porto, explosões, implantação de barragens, escavação de canais" ou qualquer obra que interfira no curso natural do Rio Xingu e possa afetar a população de peixes que ali vive.

A multa diária fixada pela 9ª Vara Ambiental em caso de descumprimento é de R$ 200 mil. Ao empreendedor, a Norte Energia, cabe entrar com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília (DF), segundo informações da Justiça.
Fonte: G1

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