segunda-feira, 30 de maio de 2011

Novo Código Florestal ampliam o equivalente ao Estado do Paraná a possibilidade de desmatamento no País

As mudanças nas regras de preservação de mata nativa nas propriedades rurais, que constam do novo Código Florestal aprovado pela Câmara, ampliam em 22 milhões de hectares a possibilidade de desmatamento no País - o equivalente ao Estado do Paraná. O número representa as áreas de reserva legal que poderão ser desmatadas legalmente caso o texto seja aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff. 

Os cálculos foram feitos a pedido do Estado pelo professor Gerd Sparovek, do Departamento de Solos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), com base no texto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e na emenda 164, aprovados na Câmara na terça-feira. A conta leva em consideração a dispensa de recuperação da reserva legal, que é a área, dentro das propriedades rurais, que deve ser mantida com vegetação nativa e varia de 20% a 80% das terras. 

O texto aprovado na Câmara agradou à bancada ruralista, mas desagradou às entidades científicas, aos ambientalistas e ao governo - a presidente disse que poderá vetar parte da proposta, que, entre outros pontos, anistia produtores rurais que desmataram até 2008 e diminui as áreas de vegetação nativa em encostas e margens de rios. Também retira a proteção de áreas sensíveis, como restingas e mangues.

"O texto consolida a área agrícola do Brasil exatamente como ela está atualmente", diz Sparovek. Ele explica que isso atende às reivindicações dos produtores rurais, mas torna difícil a conciliação entre produção agrícola e ambiente. "O novo Código permite que nenhum hectare daquilo que já foi desmatado precise ser restaurado", analisa. Além da reserva legal, o novo Código aprovado na Câmara também retira proteção das Áreas de Preservação Permanente, as APPs, que são as margens de rios, encostas, topos e morros e vegetação litorânea, como mangues e restingas. 

Segundo o texto de Rebelo, as APPs ocupadas com agricultura ou pecuária não precisam mais ser recuperadas com vegetação nativa. A falta de proteção, especialmente nas encostas, preocupa o governo. O Ministério do Meio Ambiente elaborou, em fevereiro, um documento que mostra a relação entre a ocupação irregular de topos de morro e margens de rios na região serrana do Rio e a tragédia ocorrida em janeiro com as chuvas e deslizamentos de terra na área. Cerca de 900 pessoas morreram. 

O relatório foi distribuído aos deputados federais na terça-feira, antes da votação da reforma do Código Florestal. "O que preocupa é o bem-estar da população. Essa questão do direito adquirido de ocupar uma área com produção agrícola ou moradia é muito complicada. Pergunte a uma pedra que cai da montanha ou ao rio que sobe se eles observam o direito adquirido", afirma Wigold Schäffer, consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) a serviço do ministério.

Mangues. Tasso Azevedo, ex-diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e consultor do Ministério do Meio Ambiente, aponta prejuízos aos mangues como consequência do projeto que passou na Câmara. Hoje eles não podem ser ocupados, mas não terão qualquer tipo de proteção se o Código aprovado for implementado. 

A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), afirma que o texto aprovado na Câmara faz justiça ao produtor rural, que desmatou em uma época em que isso era permitido. Segundo ela, existem em torno de 20 milhões de hectares de plantações localizadas em áreas de preservação, especialmente em margens de rios. "Não existe anistia a desmatador. O texto assegura que quem tem plantação em morros e várzea não vai ter de arrancar tudo de lá. É fazer justiça ao produtor", ressalta.
PARA ENTENDER
Pelo Código Florestal atual, deve-se preservar a vegetação nas margens de rios em no mínimo 30 metros. Pela proposta aprovada na Câmara, onde a mata ciliar foi desmatada poderá ser feito o reflorestamento de somente 15 metros. Isso pode provocar aumento da erosão e assoreamento dos rios. Hoje, há restrições para a agricultura e pecuária em encostas com alto declive (entre 25° e 45°) e o projeto libera essas atividades nas áreas citadas. 

O Ministério do Meio Ambiente está preocupado, pois diz que a ocupação da região serrana do Rio, por exemplo, foi agravada pela ocupação irregular de morros e margens de rios. O Código aprovado pela Câmara na terça-feira também permite que proprietários de terras de até 4 módulos fiscais (entre 20 e 400 hectares) fiquem isentos de preservar mata nativa. 
Fonte: O Estado de São Paulo

A conferência Cultures Futures acontece hoje em São Paulo

A cidade de São Paulo sediará, nesta segunda-feira, 30 de maio, a conferência Culture Futures: transições para uma era ecológica, que pretende debater a capacidade da cultura de gerar mudança de comportamento e conscientização ambiental na sociedade. O evento contará com palestras de personalidades da cultura e da política, do Brasil e do mundo, e também com oficinas que visam promover a reflexão e a troca de experiências sobre sustentabilidade, com foco no setor cultural. Entre os convidados da Conferência está a chefe de cultura da prefeitura de Londres, Justine Simons, que contará um pouco sobre a estratégia cultural do governo da capital inglesa, com foco em um "programa verde" para a indústria criativa. A conferência Culture Futures foi inspirada na reunião C40 SP Summit (saiba mais em: Prefeitos do mundo todo se reúnem para debater o clima). Os interessados em assistir ao evento podem se inscrever aqui.
Culture Futures: transições para uma era ecológica
Data: 30 de maio
Horário: 8h45 às 17h30
Local: CCSP
Endereço: Rua Vergueiro, nº 100, Paraíso - São Paulo/SP

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ecossis executa projeto de responsabilidade socioambiental nas escolas para a Sulgás

A segunda edição do projeto Verde-Azul nas escolas da SULGÁS será realizada pela equipe da Ecossis. O projeto que consiste em proporcionar a comunidade escolar atividades que despertem a conscientização ambiental terá como tema principal Recursos Hídricos, Gestão de Resíduos, Poluição do Ar e Gás Natural.

Serão ministradas palestras, oficinas e visitas técnicas, por uma equipe composta por pedagogos e educadores ambientais sob a coordenação geral da SULGÁS, junto aos alunos e familiares; professores e funcionários.

Na última semana, de 16 a 20 de maio, aconteceu a abertura do Projeto Verde-Azul nas Escolas, edição 2011. Participarão do projeto as escolas: EEEF. Victor de Britto, CE Marechal Floriano Peixoto, EEEF Ayrton Senna da Silva, CE Protásio Alves, EEEF Coelho Neto, EEEF Paraíba, EEEF Maurício Sirotsky Sobrinho, EEEF Tubino Sampaio, CE Padre Rambo e EEEF Rafael Pinto Bandeira.

No período de 23 de maio a 01 de junho a equipe de educação ambiental da ecossis estará acompanhando as aulas e palestras sobre o tema Gás Natural e Meio Ambiente ministradas pela equipe da SULGÁS nas escolas do Projeto Verde-Azul. Fazem parte da equipe de educação ambiental da Ecossis a Bióloga e Coordenadora do projeto Mônica Pupe, o Pedagogo e Coordenador Jean Pierre Corsouil, as Educadoras Biólogas, Caroline Dias, Samantha Enriquez e Aline Estivalet e como auxiliares Camila Jaeger, Francisco Kuwer e Irving Bolzan.

Um público de 184 pessoas entre alunos e familiares, professores e funcionários de duas escolas da rede pública estadual participaram da primeira edição do projeto Verde-Azul, em 2010, que aconteceu no município de Porto Alegre e teve como enfoque Recursos Hídricos e Gestão de Resíduos. O Projeto Verde-Azul nas Escolas está inserido no Programa de Responsabilidade Ambiental da SULGÁS.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Câmara aprova novo Código Florestal com mudança em regras para APPs

Emenda que o Executivo tentou barrar foi aprovada devido à divisão da base aliada; governo tentará mudança no Senado. O Plenário aprovou, nesta terça-feira, o novo Código Florestal (PL 1876/99), que permite o uso das áreas de preservação permanente (APPs) já ocupadas com atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural. Esse desmatamento deve ter ocorrido até 22 de julho de 2008. O texto, que ainda será votado pelo Senado, revoga o código em vigor.

Essa redação prevaleceu com a aprovação da emenda 164, dos deputados Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira (PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), ao texto-base do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que foi aprovado por 410 votos a 63 e 1 abstenção.

A emenda, aprovada por 273 votos a 182, também dá aos estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer outras atividades que possam justificar a regularização de áreas desmatadas. As hipóteses de uso do solo por atividade de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto serão previstas em lei e, em todos os casos, devem ser observados critérios técnicos de conservação do solo e da água.

O dia 22 de julho de 2008 é a data de publicação do segundo decreto (6.514/08) que regulamentou as infrações contra o meio ambiente com base na Lei 9.605/98. Antes da votação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), alertou que a presidente Dilma Rousseff vetará a liberação de atividades nas APPs se o governo não conseguir mudar o texto no Senado.

Faixas nos rios
As faixas de proteção em rios continuam as mesmas de hoje (30 a 500 metros em torno dos rios), mas passam a ser medidas a partir do leito regular e não do leito maior. A exceção é para os rios de até dez metros de largura, para os quais é permitida a recomposição de metade da faixa (15 metros) se ela já tiver sido desmatada.

Nas APPs de topo de morros, montes e serras com altura mínima de 100 metros e inclinação superior a 25°, o novo código permite a manutenção de culturas de espécies lenhosas (uva, maçã, café) ou de atividades silviculturais, assim como a infraestrutura física associada a elas. Isso vale também para os locais com altitude superior a 1,8 mil metros.

O projeto não considera APPs as várzeas fora dos limites em torno dos rios, as veredas e os manguezais em toda sua extensão. Entretanto, são protegidas as restingas enquanto fixadoras de dunas ou para estabilizar a vegetação de mangue. Se a função ecológica do manguezal estiver comprometida, o corte de sua vegetação nativa somente poderá ser autorizado para obras habitacionais e de urbanização nas áreas urbanas consolidadas ocupadas por população de baixa renda.

Anistia e regularização
Dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) indicam a existência de cerca de 13 mil multas com valor total de R$ 2,4 bilhões até 22 de julho de 2008. A maior parte delas pelo desmatamento ilegal de APPs e de reserva legal em grandes propriedades da Amazônia Legal.

Os estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Amazonas respondem por 85% do valor das multas aplicadas até julho de 2008 e ainda não pagas. Para fazer juz ao perdão das multas e dos crimes ao meio ambiente cometidos, segundo o projeto aprovado, o proprietário rural deverá aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), a ser instituído pela União e pelos estados.

Os interessados terão um ano para aderir, mas esse prazo só começará a contar a partir da criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que deverá ocorrer em até 90 dias da publicação da futura lei. Todos os imóveis rurais deverão se cadastrar.

Título executivo
Quando aderir ao PRA, o proprietário que desmatou além do permitido terá de assinar um termo de adesão e compromisso, no qual deverão estar especificados os procedimentos de recuperação exigidos pelo novo código. Dentro de um ano a partir da criação do cadastro e enquanto estiver cumprindo o termo de compromisso, o proprietário não poderá ser autuado e as multas referentes a desmatamentos serão suspensas, desde que aplicadas antes de 22 de julho de 2008. Depois da regularização, a punibilidade dos crimes será extinta.

Caso os procedimentos sejam descumpridos, o termo de adesão funcionará como um título executivo extrajudicial para exigir as multas suspensas. Para os pequenos proprietários e os agricultores familiares, o Poder Público deverá criar um programa de apoio financeiro destinado a promover a manutenção e a recomposição de APP e de reserva legal. O apoio poderá ser, inclusive, por meio de pagamento por serviços ambientais.

Reportagem: Eduardo Piovesan

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Ecossis Soluções Ambientais completa cinco anos com sede nova

A Ecossis Soluções Ambientais acaba de inaugurar sua nova sede no bairro Menino Deus.  Com amplo espaço para melhor atender seus clientes, a empresa consagra-se como uma das melhores em consultoria Ambiental.  Além disso, a Ecossis Soluções Ambientais completou cinco anos no mercado e comemorou em grande estilo com um coquetel festivo.

O evento aconteceu na nova sede da empresa, no dia 13 de maio de 2011, e contou com a presença de aproximadamente 100 convidados. Entre eles, clientes, colaboradores e amigos.  Servidos pelo Buffet Mistura fina e regados de muita Freixenet.

Atualmente a Ecossis Soluções Ambientais vem trabalhando com grandes empresas como Eletrosul, Eletronorte, ICMBio, Sulgás, SCGÁS, Superintendência de Portos e Hidrovias, Dmae, Tenda Construtora entre outras.  Focada em consultoria ambiental para os setores de infra-estrutura, energia, mineração, agronegócio, órgãos públicos e sociedade civil em geral, a Ecossis possui uma equipe qualificada e preparada para encontrar as melhores soluções ambientais para o seu empreendimento. 

Venha conhecer a nova sede da Ecossis. Estamos à disposição. Confira os melhores momentos da festa de comemoração dos 5 anos da empresa e da nova sede. Link: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.131745776903810.31986.100002051652947

SERVIÇO: Ecossis Soluções Ambientais
Rua: Miguel Couto, 621. Menino Deus
90850-050 – Porto Alegre/RS
Fone: (051) 3022-7795

Prefeito de São Paulo sanciona proibição do uso de sacolas plásticas na cidade

A proibição de distribuir sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo foi sancionada nesta quinta-feira (19) pelo prefeito Gilberto Kassab. A medida só entra efetivamente em vigor em janeiro de 2012. Mas, durante esse período de adaptação, os estabelecimentos terão de fixar cartazes com a mensagem: “Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis”.

O texto foi aprovado na Câmara Municipal na última terça-feira (17). O descumprimento da norma acarretará em multa de R$ 50 a R$ 50 milhões, de acordo com o faturamento da loja infratora. A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A norma não se aplica, no entanto, às embalagens originais das mercadorias, às embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel e nem às embalagens de produtos alimentícios que vertam água. 
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mudança de Endereço


Nossas atividades ampliaram, para melhor atendê-los, a sede da Ecossis de Porto Alegre está de casa nova.
Rua Miguel Couto, 621. Menino Deus
90850-050 – Porto Alegre - RS
Fone/Fax: (51) 3022-7795) – 3022-8552
Nossos telefones, emails e demais contatos continuam os mesmos.

Venham conhecer nossas instalações. Será um prazer recebê-los em nossa nova sede.

Atenciosamente

Equipe Ecossis Soluções Ambientais.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Inscrições para o curso de Conservação da Natureza e Manejo de Espécies Exóticas terminam amanhã

O Parque Natural Morro do Osso estará oferecendo um curso de Conservação da Natureza e Manejo de Espécies Exóticas aos funcionários que desenvolvem suas atividades dentro ou no entorno de Unidades de Conservação. O curso será realizado de 15 a 17 de junho, no Parque Natural Morro do Osso.

O curso será dividido em duas partes seqüenciais: Módulo I (16 horas-aula) - os dois primeiros dias, nos quais as aulas serão teórico-práticas, direcionadas a todos os participantes. E Módulo II (8 horas-aula) - um dia de aula prática apenas para os trabalhadores de ponta, preferencialmente de Unidades de Conservação. O módulo II tem como pré-requisito o Módulo I.

A carga-horária do curso será de 16 (módulo I) ou 24 horas (Módulo I e II). Não há limitações de público em relação à escolaridade ou nível da função. Os interessados deverão até o dia 12 de maio de 2011, quinta-feira para enviar um email ao crbio03@crbio03.gov.br solicitando vaga para si ou para funcionários que não tenham um email, informando nome, setor e matrícula. A resposta positiva será considerada como uma pré-inscrição. Após a pré-inscrição as Supervisões deliberarão a distribuição definitiva de vagas.
O que: Curso de Conservação da Natureza e Manejo de Espécies Exóticas
Quando: 15 a 17 de junho de 2011.
Onde: Parque Natural Morro do Osso,
Horário: Provavelmente das 08:15 às 12 e 13:30 às 18.
Mais informações no fone (51) 33323021 ou no site http://www.crbio03.gov.br

TEDx Mata Atlântica será realizado durante o Viva a Mata

No dia 21 de maio será realizado, em São Paulo, o TEDx Mata Atlântica, que tem o objetivo de apresentar histórias inspiradoras e assim estimular o público a tomar ações práticas em prol da conservação do bioma. Pela primeira vez o TEDx integrará a programação de um outro evento, o Viva a Mata 2011, organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, no Parque do Ibirapuera (leia Viva a Mata homenageará Mata Atlântica entre 20 e 22/05). As apresentações serão feitas no palco do caminhão itinerante da SOS Mata Atlântica, que foi adaptado para levar a todo o país a exposição A Mata Atlântica é aqui (para saber mais, leia Estados da Mata Atlântica recebem exposição itinerante). 
Os convidados para o TEDx Mata Atlântica são:
- Kaká Werá, índio de origem tapuia, escritor, ambientalista e fundador do
Instituto Arapoty;
- Fabio Feldmann, fundador da SOS Mata Atlântica;
- Flavia Freire, jornalista da Rede Globo, coordenadora do projeto RespirAR
- um blogueiro (a) e membro da Conexão Mata Atlântica e
- Regina Casé, atriz, apresentadora e idealizadora do programa "Um Pé de
Quê?" da TV Futura (a confirmar). 
Para participar, basta chegar às 12h30 no Parque do Ibirapuera. Não é necessário se inscrever previamente.
TEDx Mata Atlântica
Data e Horário: 21/05, 12h30 às 15h30
Local: Parque do Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral. São Paulo/SP

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eletrosul apresenta na Alemanha projeto Megawatt Solar

A Eletrosul é um dos destaques do seminário organizado pela Embaixada Brasileira, em Berlim, Alemanha, nesta terça-feira (3/5). A apresentação do projeto Megawatt Solar abrirá o evento, que também colocará em discussão o aproveitamento das coberturas dos estádios brasileiros, sedes da Copa 2014, para captação e geração de energia a partir dos raios solares. Os projetos dos estádios Governador Magalhães Pinto – o Mineirão, em Belo Horizonte (MG), e de Pituaçu, em Salvador (BA) também serão apresentados.

De acordo com a estatal, seu projeto será o primeiro a sair do papel e a disponibilizar a energia gerada de um megawatt-pico, ou o equivalente ao consumo de 570 residências, aproximadamente, nas redes de transmissão. O Megawatt Solar emprega a tecnologia BIPV (sigla em inglês para energia fotovoltaica integrada à edificação). O telhado do edifício-sede da Eletrosul, em Florianópolis (SC), e as coberturas dos estacionamentos, somando uma área de cerca de 8 mil metros quadrados receberão os módulos fotovoltaicos .

“Os projetos de energia solar brasileiros, graças à atuação da Embaixada Brasileira, têm tido uma repercussão muito grande em toda a Europa. É uma honra para a Eletrosul ser a primeira empresa pública a pesquisar a geração de energia solar e trabalhar nessa questão. É uma honra sermos precursores dessa ideia e termos o importante aval do governo brasileiro por meio da embaixada na Alemanha”, afirmou o presidente da estatal, Eurides Mescolotto.

Para o diretor técnico do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas (Ideal) e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Ricardo Rüther, o projeto da Eletrosul irá alavancar outras iniciativas de geração fotovoltaica no Brasil. Segundo ele, o cenário no País é otimista já que a região menos ensolarada tem níveis de radiação 40% maiores que nas áreas mais ensolaradas da Alemanha. “Lá, os investimentos em energia solar estão crescendo vertiginosamente, mesmo tendo menos radiação que no Brasil. Chegou a hora de investirmos pesado também”, disse.

O governo alemão tem sido um importante parceiro da Eletrosul na concretização do Megawatt Solar, segundo a estatal. Além de contribuir com a concepção do projeto, por meio da agência alemã de cooperação internacional GIZ, concedeu financiamento de 2,8 milhões de euros, a fundo perdido, pelo banco KfW, para viabilizar a implantação da usina. O projeto tem, ainda, as parcerias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Instituto.

O Solarenergie für Stadien und Gebäude in Brasilien (Energia Solar para Estádios e Prédios no Brasil), reunirá empresas fabricantes de painéis fotovoltaicos e outros componentes de geração de energia solar, da Alemanha e de vários outros países.
Fonte: Jornal da Energia

Novo Código Florestal pode aumentar desmatamento

O novo Código Florestal, que deve ir à votação hoje (4) na Câmara dos Deputados, poderá favorecer a derrubada de mais florestas e acabar prejudicando a própria agricultura. O alerta é do cientista José Galizia Tundisi, especialista em recursos hídricos do Instituto Internacional de Ecologia e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Ele acredita que a matéria ainda não está "madura" e seriam necessários mais debates para aperfeiçoar o projeto.

"Nós ainda temos muitos assuntos para esclarecer. Um deles é a necessidade de se discutir mais a importância das florestas para a quantidade e a qualidade da água. O fato de que a agricultura possa sofrer uma expansão à custa do desmatamento vai prejudicar o suprimento de água no país e contribuir para prejudicar a própria agricultura. Isso é um contra-senso."

O principal ponto de divergência entre a opinião do cientista e a proposta do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é a falta de garantia na preservação da chamada reserva legal, porção de mata nativa que os agricultores têm obrigação de manter. O novo texto torna possível para o produtor rural abrir mão da área verde em sua propriedade, podendo manter parcela proporcional em outra região ou até em outro estado, desde que no mesmo bioma.

"Essa reserva legal é necessária na propriedade. Nós temos que proteger os mosaicos de vegetação, as florestas remanescentes, para garantir a qualidade da água e a recarga dos aquíferos, que beneficiam a agricultura e a quantidade de alimentos. Quem trabalha com água e recursos florestais sabe perfeitamente que a diminuição de qualquer quantidade de vegetação pode prejudicar o ciclo da água e consequentemente a produção agrícola. Cerca de 30% da água que estão presentes na atmosfera são repostas pelas florestas."

Para o cientista, é preciso melhorar a produtividade, em vez de simplesmente aumentar as áreas de plantio. "Não se pode aumentar as áreas agrícolas à custa do desmatamento. Porque isso vai prejudicar a biodiversidade e inviabilizar a produção de alimentos. Vai faltar água para a agricultura."
Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ecossis comemora cinco anos com nova sede

A Ecossis, empresa gaúcha especializadaem projetos e estudos ambientais, comemora no dia 13 maio(sexta-feira) seus cinco anos de atuação no mercado. A empresa que estáde casa nova, instalada no bairro Menino Deus, na Rua Miguel Couto nº621, em Porto Alegre, também possui filial no Paraná e uma unidade naSerra Gaúcha.

Para comemorar a nova fase, a Ecossis vai promover no dia 13 de maio,um coquetel festivo, com a presença dadiretoria, colaboradores, fornecedores, clientes e convidadosespeciais.

De acordo com sócios diretores Gustavo Leite e Juliano deSouza Moreira, o mercado amadureceu muito. “As empresas e a sociedadeem geral ganharam uma consciência ambiental mais forte, incorporando aquestão em seus procedimentos, previsões e investimentos, e isso vemgerando um aumento da demanda por serviços de meio ambiente”, destacam.

Conheça mais a Ecossis