quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Projeto de REDD no Quênia adquire créditos voluntários

Pela primeira vez uma iniciativa de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação conquista créditos de carbono para negociar nos mercados. O conceito básico por trás do REDD é simples: projetos em países detentores de florestas recebem apoio de nações ricas ou de instituições para evitar o desmatamento e as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da degradação ambiental.

O feito foi conseguido pelo "Kasigau Corridor REDD project", da consultoria norte-americana Wildlife Works Carbon, que recebeu nesta semana as primeiras Unidades de Carbono Voluntário (VCUs, em inglês) da Voluntary Carbon Standard (VCS). “Este projeto prova que o REDD pode incentivar comunidades a transformar suas rotinas para evitar o desmatamento”, reconhece Antoniolo. O projeto receberá 1,45 milhões de VCUs em seus primeiros seis anos e é estimado que reduza em seis milhões de toneladas as emissões durante os 30 anos de sua duração. Cerca de 20% dessas VCUs serão apenas guardadas para servirem como garantia de segurança, o restante será registrado no Markit Environmental Registry para serem negociadas.

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